Superesportes

Estrangeiros vêm ao Brasil pela mulherada, diz Leandrinho

postado em 02/07/2009 11:01
Depois de disputar a última temporada da NBA pelo Phoenix Suns, Leandrinho passa férias em São Paulo. Interessados na possibilidade de jogar no País, alguns atletas estrangeiros que atuam com o ala nos Estados Unidos costumam fazer perguntas sobre o Brasil. Segundo o jogador, eles não estão interessados apenas no aspecto esportivo. "Tem algumas pessoas que perguntam e querem saber como está sendo o campeonato. Mas muitos jogadores gostam de vir para o Brasil por causa da mulherada, a gente sabe muito disso", afirmou o jogador durante a festa de premiação do Novo Basquete Brasil (NBB), na noite da última terça-feira. Com o bem-sucedido campeonato organizado pelos clubes, segundo Leandrinho a chance de se divertir não é mais o único atrativo. "Eles estão sabendo que o campeonato está bom. Então, tem que aproveitar e ao mesmo tempo se divertir jogando basquete e fora da quadra também", explicou. Campeão do NBB pelo Flamengo, Baby estudou nos Estados Unidos e também jogou na NBA. Durante os dez anos que passou no exterior, ele costumava ser questionado sobre o tema. "O Brasil é muito conhecido pela mulherada bonita. Com certeza, eles sempre perguntam. Quando vêm aqui, não tem como não se apaixonar pelo País", disse. Hoje no Brasília, Alex atuou tanto na NBA quanto na Euroliga. Para o jogador, o interesse maior pelas brasileiras é dos atletas dos Estados Unidos. "Isso é mais coisa de americano. A maioria das pessoas que convivi na Europa quer mesmo visitar o Brasil, conhecer e quem sabe participar do basquete", explicou. Treinador de Alex em Brasília, Lula Ferreira prefere não treinar atletas de outras nacionalidades. "O estrangeiro para jogar aqui precisa de duas características: ser muito superior tecnicamente aos brasileiros e não chegar interessado puramente em ganhar dinheiro. A princípio, eu prefiro trabalhar com brasileiros", disse o ex-técnico da seleção. Lula já comandou estrangeiros que apresentaram um bom rendimento para a equipe e deixaram a desejar no aspecto disciplinar. "Tem atletas que até desenvolvem bem dentro da quadra, mas são um terror do lado de fora. Isso compromete. Se o jogador não tiver um bom comportamento, não serve", encerrou.

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