postado em 03/07/2009 13:53
Eles já vestiram a camisa da seleção brasileira em diversas oportunidades. Estão com mais de 30 anos e um currículo com uma série de títulos na equipe nacional e em clubes. Até mesmo em Mundiais já jogaram. Ainda assim, o fixo André e o pivô Simi almejam nova chance no combinado verde-amarelo com a disputa dos Jogos da Lusofonia, a partir do dia 11 de julho.
Além da seleção principal, o Brasil treina desde a última quarta-feira em Goiânia com uma espécie de "time B", cuja meta é vencer a competição entre os países da língua portuguesa, programada para Portugal. Trata-se de uma boa oportunidade para o técnico Marcos Sorato investir em novos talentos, assim como dar uma nova oportunidade a nomes que tiveram pouco espaço com o antigo treinador, PC de Oliveira.
Aos 33 anos, André não era convocado desde 2004. "Não sei explicar o porquê. Acho que apareceu muito jogador novo e bom. Mas não tenho nenhum rancor, nenhuma mágoa", garantiu o atleta, que esteve no Mundial de 2000 e ficou de fora das disputas em Taiwan e no Rio de Janeiro. "O pessoal chamado foi bem escolhido. Não fui porque havia gente melhor naqueles momentos", resigna-se.
Simi, por sua vez, teve um pouco mais de oportunidade nos últimos anos. Em 2007, por exemplo, esteve no grupo campeão pan-americano no Rio de Janeiro ao substituir o lesionado Schumacher. Ele acredita, no entanto, que uma falha de bastidores acabou com as suas chances de triunfar com o Brasil no Mundial do ano passado.
"Passei por alguns problemas com transferências de clube porque estive muito tempo fora do país. Então, fiquei praticamente seis meses sem jogar justo na fase final da preparação para o Mundial e acho que isso me prejudicou um pouco", avalia o fixo, que também atua na ala-direita. "Eu me sinto também um campeão mundial com eles porque fiz parte da preparação e da seleção em algumas convocações", destaca.
Jogador do São Caetano/Corinthians/Unip, Simi divide a vice-artilharia da atual disputa da Liga Futsal, com 14 gols, mesmo número de Lenísio, da Malwee, e Augusto, do V Minas. E a boa performance anima o jogador. "O Mundial de 2012 ainda está muito longe, mas é claro que eu vou me preparar para ele, até porque no Mundial do Rio havia atletas com a idade que eu estarei", observa.
O fixo Marquinho sagrou-se campeão do mundo dias após completar 34 anos, enquanto o goleiro Franklin subiu ao ponto mais alto do pódio aos 37. "Não penso daqui a um ou dois anos, mas sim no agora. Em 2009, minha meta é continuar na seleção e fazer um bom trabalho para que o meu clube (Krona/Joinville/DalPonte) seja campeão da Liga Nacional", despista André que, porém, não demora a deixar sua vontade evidente. "Sempre tenho na cabeça chegar o mais longe possível na seleção",