postado em 09/07/2009 10:37
Dono de uma campanha surpreendente até agora no Campeonato Brasileiro e de um orçamento limitado, o Barueri sabe que terá de "jogar" com o mercado nas próximas semanas. Nesta quarta-feira, o atacante Pedrão se tornou o primeiro a dar "adeus", negociado junto ao Al-Shabab, dos Emirados Árabes. Mesmo sem ter proposta oficial, Fernandinho e Thiago Humberto devem ser os próximos.
"Quando montamos o elenco, já contávamos com esse risco (de perder atletas no meio do ano), porque alguns jogadores já fizeram um ótimo Paulista. É o caso do Thiago Humberto e do Fernandinho, que vêm se destacando na Série B. Provavelmente, esses dois vão ter proposta e nós vamos perdê-los", previu Pedro Alcazar, diretor de futebol do clube da Grande São Paulo.
Thiago Humberto é encarado como o substituto natural de Pedrão - o jogador marcou três vezes neste Brasileirão e substituiu o matador durante alguns jogos do Campeonato Paulista. Já Fernandinho marcou uma vez no nacional e atua na meia, servindo os centroavantes com sua velocidade.
A confiança da diretoria do Barueri está no fato de contar com um vasto elenco, com 35 jogadores, além de ter possibilidade de utilizar atletas das categorias de base. Por isso, o time está preparado para sofrer baixas: "Estamos em uma competição na qual não podemos ter medo de perder jogadores. O Barueri precisa comercializar atletas para ter condições de dar saltos maiores. Então, isso faz parte do planejamento", disse Alcazar.
E mesmo sabendo que outros devem ser negociados, a diretoria prefere esperar a concretização para buscar substitutos, assim como faz com a chance de ter Otacílio Neto, do Corinthians, para a vaga de Pedrão. "Enquanto um jogador não sair, não podemos contratar outro", resumiu o diretor de futebol.
"Ainda estamos esperando a janela de transferências do exterior abrir para tomar uma decisão final. Não queremos nos precipitar e não temos carência no elenco. Quando tudo se definir, vamos sentar e analisar. Não podemos demorar muito, porque o os mais qualificados são os primeiros negociados, mas vamos ter que correr esse risco", complementou Pedro Alcazar.