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Após maus resultados técnicos do Flu e Santos ficam em situação dificil

postado em 12/07/2009 22:06
Apesar de aparentar tranquilidade após a derrota por 6 x 2 para o Vitória, o técnico santista, Vagner Mancini, sabe que corre o risco de não se sentar mais no banco de reservas da equipe no próximo compromisso alvinegro, quarta-feira, diante do Grêmio Barueri, na Vila Belmiro. Segundo informações da Rádio Cultura, que acompanhou o jogo em Salvador, o diretor de futebol santista, Adilson Durante Filho, não quis se pronunciar oficialmente, mas também não fez questão alguma de 'prestigiar' o treinador, como já fez em outras oportunidades. A equipe alvinegra permanecerá em Salvador neste domingo e, na segunda-feira pela manhã, fará um leve treino de recuperação no Centro de Treinamentos do Bahia, antes de pegar o voo de volta para a capital paulista. Qualquer definição sobre a saída ou não de Vagner Mancini só será tomada quando a delegação chegar em Santos. A assessoria de imprensa do clube negou veementemente as informações de que o presidente Marcelo Teixeira já teria se reunido com Wanderley Luxemburgo ou Muricy Ramalho, nomes mais fortes para assumirem o posto no caso da queda do atual comandante. No Fluminense, a derrota deste domingo (12/7) para o Santo André no Engenhão aumentou a crise no Fluminense. O resultado, que poderá ameaçar o cargo do técnico Carlos Alberto Parreira, deixou a equipe tricolor na 18ª colocação, já na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Porém, o treinador não se preocupa com uma eventual demissão e acredita que o clube se encontra em um processo de transição. "Ninguém me informou o contrário (sobre permanência)", disse o comandante. "Não temo (demissão) e não estou preocupado com isso, e sim em fazer o trabalho que está sendo feito. O trabalho está sendo bem feito, nas circunstâncias. Não vou pedir para sair e não tenho medo de nada", acrescentou, ao criticar as demissões de Muricy Ramalho e Wanderley Luxemburgo. Contratado no início de março deste ano para substituir o então demitido René Simões, Parreira tem vínculo assinado com o clube até o final da temporada. Embora já esteja há quatro meses no cargo, o treinador diz não se sentir pressionado, pois faz parte de um processo de reformulação do time. "Muita coisa precisa ser feita, agora é seguir o trabalho, que, com certeza, o time irá crescer na competição", comentou Parreira, que se disse triste e decepcionado com a derrota em casa para o Santo André, construída ainda com três minutos de jogo depois de um gol contra do volante Wellington Monteiro. "A partir daí, houve impaciência e pressa, e assim não resolve".

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