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Mosley volta a dizer que não vai concorrer à reeleição e indica Todt

postado em 15/07/2009 09:27
Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley voltou a garantir que não irá concorrer à reeleição em outubro. O dirigente já havia feito promessa semelhante há um mês e meio, quando conseguiu convencer os membros da Fota (Associação das Equipes) a não criarem um campeonato paralelo à Fórmula 1. Entretanto, insatisfeito com algumas declarações de seus opositores políticos, Mosley insinuou nas últimas semanas que poderia rever a sua decisão. Mas parece ter mudado de ideia novamente e enviou uma carta a todos os clubes membros da FIA dizendo que se despedirá da entidade ainda este ano. "Do ponto de vista pessoal, seria muito difícil eu voltar atrás e permanecer de novo", garantiu Mosley no comunicado. "Há alguns meses comecei a reorganizar a minha vida familiar tendo a vista o que vai acontecer a partir de outubro. Membros do staff da FIA também disseram que eu não poderia continuar. Continuar implicaria em complicar alguns de meus acordos domésticos e seria inconsistente com as obrigações com a minha família, especialmente após nossa recente perda", destacou. Mosley refere-se à morte de seu filho, Alexander Mosley, por overdose, no início do mês de maio. E este não foi o único motivo alegado por ele para sair. "Além disto, senti a necessidade de trabalhar menos por algum tempo, afinal farei 70 anos em 2010", lembrou. "Estou extremamente grato por todo o apoio que recebi, de forma que decidi reconfirmar a minha decisão: não serei candidato em outubro", prometeu. Indicado? - Até agora, apenas o ex-campeão mundial de rali, Ari Vatanen, admitiu publicamente que deseja se candidatar ao posto de Mosley. O atual presidente, entretanto, manifestou apoio a outro possível concorrente: Jean Todt, ex- chefe da Ferrari. "Acredito que ele seja a pessoa certa. Inquestionavelmente, Todt é o maior manager do automobilismo de sua geração e, provavelmente, de todos os tempos. Se ele concordar em se candidatar, creio que seja a pessoa ideal para continuar o trabalho que fiz nos últimos 16 anos. Espero, sinceramente, que todos o apóiem", finalizou Mosley.

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