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Evolução não empolga Henrique. Volante queria taça

postado em 16/07/2009 09:39
Olhando pelo aspecto individual, Henrique foi o jogador do Cruzeiro que mais ganhou com a campanha do vice- campeonato da Copa Libertadores. Antes reserva e questionado por boa parte da torcida, ele é o mais provável herdeiro da vaga de Ramires, vendido ao Benfica, no meio-campo titular. Além disto, Henrique mostrou outras virtudes. Em dois lances, provou que finaliza bem de fora da área e que tem personalidade. Contra o São Paulo, no Morumbi, nas quartas-de-final, marcou um golaço que praticamente definiu aquela partida. Na final, contra o Estudiantes, abriu o placar com um chute de longe, mostrando que o gol anterior não tinha sido um golpe de sorte. Por enquanto, o baque da perda do título é forte e nada consola o volante. "Não penso só no Henrique, é o grupo. É indiferente se eu fosse o herói e fizesse o gol do título. Para mim, o importante era o grupo vencer, a equipe do Cruzeiro vencer. Infelizmente não aconteceu. Estou triste, como todos os meus companheiros estão", retrucou o jogador. Em 2008, quando chegou ao clube, Henrique teve problemas para ser aceito pela torcida. Era visto como um jogador que servia apenas para marcar, que empobrecia o time. Ademais, sofria preconceito por ser uma indicação de Adilson Batista e era considerado protegido pelos críticos do treinador. Quanto a isto, o volante está tranquilo porque sabe que o momento agora é outro. "Eu nem lembro mais estas críticas e este momento ruim que eu tive. Graças a Deus, isto foi superado. No ano passado, eu já dei a volta por cima e mostrei que eu tinha condições", garantiu Henrique.

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