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Luxemburgo se defende dos críticos: "Não chego por baixo"

postado em 21/07/2009 11:05
De volta ao Santos pela quarta vez, o técnico Vanderlei Luxemburgo chegou ao clube menos badalado do que em outras oportunidades. Em 1997, sua primeira passagem, dividia com Luiz Felipe Scolari, o Felipão, o título de melhor treinador do país. Em 2004, vinha de uma tríplice coroa (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) com o Cruzeiro, no ano anterior. Em 2006, chegou valorizado por ter dirigido o Real Madrid, da Espanha, onde comandou estrelas como Ronaldo, Roberto Carlos, Zidane, David Beckham, entre outros. Mas, desta vez, a história foi diferente. Demitido do Palmeiras e tendo conquistado o seu último título no ano passado, um Paulistão, sem ter conseguido o título brasileiro de 2008 ou da Libertadores deste ano, Luxemburgo chegou a ser tratado abertamente pela diretoria santista como um plano B, caso a negociação com Muricy Ramalho não desse certo, o que efetivamente aconteceu. [SAIBAMAIS] "Falaram do Muricy que poderia vir para cá e acho isso perfeitamente normal. Existem diversas pessoas, com qualidade, que podem ocupar este espaço. Isso é negociação. Mas é claro que fiquei contente pelo fato do Marcelo (Teixeira) ter fechado comigo. Ele sabe a minha capacidade e a história que tenho dentro do clube", disse o novo comandante alvinegro. "A minha volta mostra a confiança que há no nosso trabalho. Temos uma história de sucesso juntos e isso fez com que eu voltasse ao clube. Respeito, amizade, uma marca forte, com os títulos conquistados, isso é o que deixamos de positivo. Porque se eu não fosse competente, tivesse apenas amizade com o presidente, não voltaria ao Santos", afirmou Vanderlei Luxemburgo. O treinador ainda aproveitou para rebater as críticas de que estaria voltando a Vila Belmiro, em baixa. "Vocês (jornalistas) ficam preocupados com o momento. O repórter tem que analisar a minha história, que é muito bonita. Eu sai do Palmeiras por uma divergência com o presidente (Luiz Gonzaga Beluzzo), que interpretou a situação (venda do Keirrison) como ele quis", disparou. "Temos que analisar que no Palmeiras, eu fui campeão paulista, sendo que a equipe não ganhava um título, há 11 anos. Coloquei o time na Libertadores também. E se vocês (jornalistas) pegarem a minha primeira entrevista na temporada, eu falei que o Palmeiras não tinha potencial para chegar na Libertadores, porém, poderíamos chegar no Brasileirão", argumentou Luxemburgo. "Se eu chegasse por baixo, o Marcelo Teixeira nunca teria me procurado", finalizou.

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