[SAIBAMAIS]
Apesar de a Libertadores já ter acabado, o Cruzeiro ainda sente as consequências do desgaste com o departamento médico cheio. Nesta quarta-feira, dois volantes formaram a dupla de zaga. O Santo André também teve desfalques importantes, com três jogadores suspensos.
No sábado, o Ramalhão encara outra pedreira, desta vez fora de casa. O adversário será o Grêmio, no Estádio Olímpico. A equipe mineira continua na estrada e enfrenta o Fluminense no Rio de Janeiro.
O jogo
O Estádio Bruno José Daniel nem de longe se compara ao Mineirão. Quem jogava de azul era o Santo André. Mesmo assim, era o Cruzeiro quem se sentia em casa, pelo menos no começo da partida.
Mesmo dominando o jogo, o time visitante tinha dificuldades para criar chances, errando sempre no último passe. Kléber poderia ter marcado depois de um desvio de Wellington Paulista para o meio da área, mas não alcançou a bola. Pouco depois, o Gladiador foi lançado por Jonathan, mas a bola pegou em Cesinha e dificultou o domínio; mesmo assim, ela tocou no peito de Kléber e passou perto do gol.
A partir dos 30 minutos, o Santo André cresceu em campo e passou a equilibrar as ações. Foi do Ramalhão a melhor oportunidade da primeira etapa, já aos 44 minutos. Elvis entrou na área em jogada individual, passando entre Elicarlos e Fabinho. Um pouco desequilibrado, o meia tocou na saída de Fábio, mas o goleiro do Cruzeiro defendeu com o pé.
O segundo tempo começou movimentado. As duas equipes pensavam na vitória e atacavam. O Cruzeiro foi o primeiro a levar perigo, com Bernardo, que cobrou falta na trave. O Santo André assustava quando explorava as pontas e numa destas jogadas Elvis bateu bem, para defesa firme de Fábio.
Buscando mais movimentação ofensiva, Adilson Batista tirou Wellington Paulista e acionou Thiago Ribeiro. Em sua primeira jogada, o substituto fez boa jogada pelo meio e deu um lançamento preciso para Kléber, na área. O Gladiador nem precisou dominar para bater no canto e abrir o placar aos 14 minutos.
O técnico do Cruzeiro estava feliz nas alterações. Diego Renan entrou no lugar de Bernardo e, também em sua primeira jogada, marcou o segundo gol celeste. Aos 22 minutos, ele avançou pela esquerda, cortou para dentro e bateu forte, cruzado, para ampliar o marcador.
Com a diferença de dois gols, a postura dos dois times estava clara para o fim da partida. O Cruzeiro, quando tinha a bola, valorizava a posse com o toque de bola. Já o Santo André se lançava ao ataque, na esperança do empate.
Com esta proposta, a bola rondava a área do Cruzeiro, mas sem muito perigo. Na verdade, o jogo ficava até mais tranquilo para a equipe mineira, que encontrava espaços. Aos 35 minutos, Gerson Magrão cruzou e Fabrício bateu de primeira, para boa defesa de Neneca, que mostrou recuperação.
FICHA TÉCNICA - ANTO ANDRÉ 0 X 2 CRUZEIRO
Local: Estádio Bruno José Daniel, em Santo André (SP)
Data: 22 de julho de 2007, quarta-feira
Horário: 19h30 (em Brasília)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS)
Assistentes: Paulo Ricardo Conceição (RS) e José Amílton Pontarolo (PR)
Cartões amarelos: Cesinha, Elvis (Santo André); Fabrício (Cruzeiro)
Gols: CRUZEIRO - Kléber, aos 14, Diego Renan, aos 22 minutos do segundo tempo
SANTO ANDRÉ: Neneca; Cicinho, Cesinha, Vinícius Orlando e Arthur (Bruno César); Fernando, Ricardo Conceição, Elvis, Antonio Flávio (Ricardo Goulart) e Rodrigo Fabri (Pablo Escobar); Nunes
Técnico: Sérgio Guedes
CRUZEIRO: Fábio; Jonathan (Vinícius), Henrique, Fabinho e Gerson Magrão; Fabrício, Elicarlos, Marquinhos Paraná e Bernardo (Diego Renan); Kléber e Wellington Paulista (Thiago Ribeiro)
Técnico: Adilson Batista