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Carlinhos Bala assegura empate entre Sport e Náutico

postado em 26/07/2009 18:18
O Clássico dos Clássicos que definiria qual pernambucano terminaria a 14; rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento não teve vencedor. E o torcedor do Sport que foi à Ilha do Retiro deve culpar um antigo ídolo: Carlinhos Bala. O atacante, hoje no Náutico, foi o grande nome do empate por 3 x 3 neste domingo.

[SAIBAMAIS]Na visita ao estádio que tanto fez vibrar, o atacante que hoje veste a camisa 10 alvirrubra abriu o placar aos 25 minutos do primeiro tempo. Aos 37, Fabiano empatou, mas Bala sofreu pênalti que Gilmar converteu a favor do Timbu aos dois minutos do segundo tempo. Seis minutos depois, Durval voltou a igualar o placar e Guto desempatou aos 22. Bala, entretanto, deixou tudo igual aos 28.

O jogo
A Ilha do Retiro abrigou um clássico com duas equipes em má situação na tabela e cautelosas. Tanto Emerson Leão quanto Geninho apostaram em encher Sport e Náutico, respectivamente, de defensores e volantes. As estratégias deixaram a partida com poucas emoções, mas apenas no início do confronto.

Os donos da casa iniciaram o duelo pressionando seus arquirrivais empurrados por sua torcida, mas logo foram acalmados pelo esquema cauteloso dos alvirrubros. Iniciando a rodada na última colocação do Campeonato Brasileiro, a equipe dos Aflitos preferia se defender, a espera do erro rubro-negro. Quando a falha aconteceu, foi fatal.

O Leão trocava passes no ataque aos 25 minutos quando o volante Johnny se antecipou a Fabiano no campo de defesa do Timbu, partiu para o meio-campo e fez um longo lançamento para Carlinhos Bala. O atacante, ídolo do Sport até o ano passado, usou a velocidade que já encantou a Ilha do Retiro para passar por seu ex-companheiro Durval e bater no canto esquerdo de Magrão, abrindo o placar em sua antiga casa.

Sair em desvantagem deixou os mandantes nervosos, jogando-se no ataque para usar o apoio das arquibancadas como arma para assustar o adversário. E o empate foi alcançado aos 37 minutos, em uma bola parada. Dutra cobrou escanteio e Fabiano, genro de Wanderley Luxemburgo, desviou de cabeça na pequena área, acalmando Emerson Leão.

A igualdade no placar tranquilizou os atuais tetracampeões pernambucanos, que passaram a tocar a bola à espera de impor o predomínio de seu jogo no segundo tempo. Mas aconteceu o inverso, graças a Carlinhos Bala. O veloz atacante, hoje com a camisa 10 alvirrubra, entrou na área, caiu após se chocar com César e conseguiu pênalti apenas um minuto após o intervalo. Gilmar bateu bem, recolocando o Náutico na frente.

Perder por 2 x 1 causou pavor nos donos da casa. Tanto que o primeiro cartão amarelo do Clássico dos Clássicos saiu em falta dura de César em Johnny. Para sorte de Leão, a nova igualdade no marcador não demorou a sair. Em outro levantamento de Dutra, Durval empatou de cabeça.

A recuperação quase imediata depois de sofrer o segundo gol animou ainda mais os rubro-negros, que finalmente conseguiram ficar à frente dos arquirrivais por momentos. Mais uma vez, a bola aérea foi fatal na área do Timbu. Só mudaram os nomes, mas o destino não mudou. Aos 22, Sandro Goiano levantou, Fabiano desviou e Guto assegurou a virada.

A festa estava pronta na Ilha do Retiro. Mas os torcedores rubro-negros esqueceram que Carlinhos Bala agora estava em outro time recifense. E o atacante fez questão de lembrá-los que, além de rápido, também é oportunista. Aos 28 minutos, Anderson Santana foi à linha de fundo e cruzou. Magrão tentou desviar, mas deixou a bola na medida para o camisa 10 alvirrubro nem pular para tocar de cabeça nas redes.

Mesmo pior na classificação, o empate satisfazia o Náutico. Geninho tratou de preencher seu meio-campo com mais volantes e encher sua defesa para evitar o jogo aéreo adversário de alguma maneira. O Sport tentou furar a retranca de todas as maneiras. Em vão. Bala, hoje nos Aflitos, impediu que seu ex-time saísse vencedor.

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