postado em 29/07/2009 21:58
O tetracampeão mundial Jorginho, atual auxiliar de Dunga na seleção brasileira, revelou nesta quarta-feira ter recebido uma proposta para dirigir o Flamengo durante o resto desta temporada. Contudo, o ex-lateral direito recusou a oferta em virtude do seu cargo ocupado no comando técnico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Perguntado sobre as declarações do tetracampeão mundial, o presidente em exercício do Flamengo, Delair Dumbrosck, elogiou Jorginho e mostrou tranquilidade na procura por um novo comandante para o Rubro-negro carioca. Nesta quinta-feira, o clube da Gávea será novamente comandado pelo interino Andrade no confronto diante do Atlético-MG, líder do Brasileirão.
"Quem está envolvido diretamente na contratação do treinador é o Marcos Braz. Ele pode ser um dos nomes na lista dele. Mas posso te falar que até a minha mãe procuraria o Jorginho para ser técnico do Flamengo", declarou Delair Dumbrosck, em entrevista por telefone à Gazeta Esportiva.Net.
Nesta quarta-feira, o tetracampeão mundial revelou a proposta rubro-negra à Rádio Itatiaia. "Conservei muito com o Marcos (Braz, novo vice-presidente de futebol) a respeito disso, mas eu me conheço. Não conseguiria me concentrar 100% nas duas tarefas, até porque são muito delicadas. Não é o tipo de desafio que eu gostaria de encarar pelo Flamengo. Um dia vou treinar o time, mas só depois da Copa tocarei minha vida. Dei minha palavra ao Dunga e vou cumpri-la."
Além de agradecer o convite do Flamengo, Jorginho indicou Andrade, técnico-interino após a saída de Cuca, para exercer a função efetiva na Gávea. "Talvez ele seja a pessoa mais indicada e motivada para o cargo. É a hora dele. Conhece o grupo como poucos, tem respeito de todos e muita capacidade", afirmou o tetracampeão mundial.
Desde a saída de Cuca, o nome preferido para assumir o Flamengo era o de Carlos Alberto Parreira, em uma negociação comandada pelo antigo vice-presidente de futebol Kleber Leite. No entanto, após a saída do dirigente e a promoção de Marcos Braz ao cargo, a alta cúpula rubro-negra resolveu mudar a estratégia e procurar outros nomes.