postado em 30/07/2009 12:44
A sétima expulsão de um jogador do Cruzeiro em 14 jogos no Campeonato Brasileiro preocupa o técnico Adilson Batista. Mesmo com a vitória por 1 x 0 sobre o Sport, o treinador reclamou de alguns erros cometidos na partida desta quarta-feira. Ele compreende que jogar com dez traz dificuldades, mas pede mais capricho dos atletas.
"Hoje tinha que ser individual em função do Sport ter um jogador a mais. Mas foram criadas situações de gol para o coletivo. O Kléber cavou inúmeras faltas e nós não aproveitamos. Batemos falta lá em cima ou na barreira. E não é por falta de trabalho. Temos que cobrar e isso será feito. O Cruzeiro sempre joga coletivamente", pediu.
Quanto à capacidade de superação, o comandante celeste valorizou a resistência dos atletas, mas teme que, com a maratona de jogos e as constantes expulsões, ocorra alguma contusão. "O Cruzeiro tem muita gente com bom preparo físico no meio. Pensei em tirar o Thiago Heleno e colocar o Henrique lá atrás. Mas a gente tem que ter os devidos cuidados. Por isso coloquei o Elicarlos, que gira bem e marca muito. Mas é sempre melhor jogar 11 contra 11. Temos jogos quarta e domingo e esse desgaste pode estourar alguém", alertou.
Adilson Batista falou também sobre a aposentadoria de Sorín. O argentino reclamou da falta de oportunidades, mas o treinador explicou que o intuito era preservá-lo fisicamente e lançá-lo nos momentos certos.
"A gente tem que elogiar o profissional, agradecer, parabenizar, dizer que a gente às vezes preserva o atleta e o atleta não tem esse tipo de consciência, por mais experiência que tenha. Eu também parei jovem, 32 anos, eu sei o quanto é difícil parar. Mas a nossa intenção, desde a chegada dele, em agosto, foi sempre fazer uma programação pensando nele e ajudá-lo profissionalmente", explicou o técnico do Cruzeiro.