postado em 31/07/2009 17:24
Com a aposentadoria de Fofão da seleção brasileira, o técnico José Roberto Guimarães busca uma nova levantadora. Dani Lins, escalada na posição na vitória sobre Porto Rico nesta sexta-feira, conta que sofreu com o exigente treinador durante a estreia no Grand Prix, no Rio de Janeiro.
"O Zé ficou no meu pé, mas é assim que eu gosto de jogar", ressaltou a jogadora pernambucana, sem esconder que sentiu o início do jogo no Ginásio do Maracanãzinho. Com um triunfo por 3 sets a 0, o time nacional estreou com sucesso. Para Zé Roberto, o jogo fluiu a partir do momento em que o saque da seleção passou a funcionar melhor.
[SAIBAMAIS]"Diferente dos outros times do mundo, Porto Rico joga com velocidade, principalmente, nas bolas de extremidade. Tivemos dificuldades em marcar a bola da entrada de rede. No segundo set, ajustamos melhor o saque e criamos mais dificuldades para a recepção de Porto Rico, que não passou tão bem. Ajustamos melhor o bloqueio e a defesa, e com isso, no segundo e terceiro sets atuamos melhor", analisou o treinador.
Campeão olímpico com o time masculino em 1992 e medalha de ouro com as mulheres em 2008, Zé Roberto completou 55 anos nesta sexta-feira. "Tive a oportunidade de colocar todas as jogadoras para atuar um pouco e dar ritmo de jogo. Isso vai ser importante para essa competição e para chegarmos à final que é o nosso grande objetivo", completou o aniversariante.
O técnico da seleção de Porto Rico, o argentino Carlos Cardona, sabia das dificuldades que sua equipe encontraria diante do Brasil. "Começamos bem o primeiro set, mas não conseguimos manter o mesmo ritmo de jogo. Desperdiçamos algumas oportunidades, principalmente no ataque. A partir do segundo set, caímos de rendimento e deixamos de ser competitivos", analisou o treinador.
Maior pontuadora da partida com 13 tentos, a oposto Sheilla confessa que o time sentiu dificuldades no início do jogo para marcar o ataque rival. "Começamos o jogo meio afobadas, querendo resolver as jogadas sem pensar muito. Por isso, no começo do primeiro set ocorreram erros que não acontecem normalmente", apontou.
"A bola delas na ponta é muito rápida, e não estávamos habituadas com essa marcação. No segundo set, melhoramos. Sacamos melhor, erramos menos, e o jogo ficou mais tranquilo", completou Sheilla. Neste sábado, a seleção enfrenta a Alemanha a partir das 10h, no mesmo local, pela segunda rodada do Grupo A.