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Dirigente aposta em união das raças na Copa de 2010

postado em 04/08/2009 12:07
A Copa do Mundo de 2010, primeira da história em continente africano, servirá como modelo para a união das raças e das classes sociais na África do Sul e ao redor de todo o planeta. Pelo menos é essa a expectativa do presidente do comitê organizador do evento, Danny Jordan. "É uma experiência que muita gente nunca teve neste país. Todas essas coisas passam o tipo de imagem e clima que queremos que o mundo veja, de um país de negros e brancos celebrando o futebol", discursou. "O congraçamento racial durante a Copa dará um passo significativo para a criação do país não-racial que (Nelson) Mandela sonhou", emendou Jordan, confiante também no sucesso do evento quanto à segurança, apesar do alto índice de criminalidade que assola o país. "Este país tem a capacidade de lidar com a segurança do ponto de vista de um evento. O crime é um desafio diferente", comentou o dirigente, satisfeito com os resultados obtidos no evento rotulado como 'cobaia' para o Mundial, a Copa das Confederações. Os atuais problemas de infra-estrutura nas sedes dos jogos da próxima Copa do Mundo não são capazes de tirar o ânimo de Danny Jordan. Para o presidente do comitê organizador do Mundial, a defasagem na rede hoteleira, de cerca de 15 mil quartos, "pode ser suprida por hotéis menores, pensões, albergues e até casas de família". Também está prevista a aquisição de mil novos ônibus e 200 aviões para realizar o transporte de torcedores e delegações durante o Mundial. A ligação entre o aeroporto de Joanesburgo e o centro da cidade já foi modernizado e, agora, pode ser feito através de um trem-bala.

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