postado em 07/08/2009 20:04
Cinco atletas que competiam pela Rede Atletismo e estavam classificados para o Mundial de Berlim foram suspensos por dois anos após testarem positivo para eritropoietina recombinante (EPO). Em comunicado oficial, Jorge Queiroz de Moraes Júnior, presidente da equipe, agradeceu ao autor da denúncia.
"Reiteramos nossos agradecemos à CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e a quem teve a coragem de denunciar a prática abominável de doping, pelo inestimável serviço prestado ao atletismo brasileiro", diz a nota postada no site oficial e assinada pelo presidente da equipe.
A denúncia seria da BM, que também tem atletas em Presidente Prudente e é rival da Rede Atletismo. A velocista Ana Cláudia Leite, treinada por Jayme Netto, não teria concordado com o doping e comentou o caso com atletas do time concorrente, de acordo com informações da ESPN Brasil. Tanto a equipe quanto a atleta negam a versão.
Bruno Tenório, Jorge Célio Sena, Lucimara Silvestre, Josiane da Silva Tito e Luciana França abriram mão de contraprova para evitar o agravamento da pena e foram suspensos por dois anos. Já Evelyn Carolina Oliveira Santos e Rodrigo Bargas, único que não estava na Alemanha, foram afastados preventivamente nesta sexta-feira.
O grupo treinava sob o comando do técnico Jayme Netto. Com vasta experiência em Mundias e Jogos Olímpicos, ele assumiu a culpa pelo doping, foi suspenso preventivamente pela Cbat, demitido pela Rede Atletismo e prometeu encerrar a carreira.
No comunicado, Jorge Queiroz de Moraes Júnior garante que a equipe forneceu todas as informações e documentações que estavam a seu alcance. Ele avisa que o time já encerrou suas ações investigativas, se mantém à disposição para eventuais esclarecimentos e avisa que a Rede pretende retomar suas atividades.