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Denunciado fora do prazo, Luxa está livre para dirigir o Santos

postado em 10/08/2009 19:52
O técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, foi a julgamento na noite desta segunda-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), por conta das declarações consideradas ofensivas feitas por ele contra o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, o Coronel Marcos Marinho, no dia 24 de maio, quando Luxa ainda era comandante do Palmeiras, no empate sem gols com o São Paulo, pela terceira rodada do Brasileirão. O Departamento Jurídico do Peixe, no entanto, conseguiu uma 'manobra' dentro das leis da Justiça Desportiva, que levaram o caso a ser arquivado. Na defesa do treinador, o advogado santista, Mário Mello, argumentou que a denúncia não tinha validade, pois como o inquérito foi instaurado em 15 de junho, porém, de acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o período limite para protocolar o pedido era de 30 dias. Contudo, a acusação entrou no pleito do tribunal apenas no dia 20 de julho, cinco dias fora do prazo. Com esses termos apresentados, o resultado não poderia ter sido melhor para Vanderlei Luxemburgo, que foi denunciado no artigo 188 do CBJD (manifestação desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Nacional de Esporte (CNE); dos poderes das entidades desportivas ou da Justiça Desportiva, e contra árbitro ou auxiliar em razão de suas atribuições), mas como não chegou a ser julgado no mérito da questão, teve o seu processo foi arquivado e está livre para trabalhar normalmente. Caso fosse julgado e condenado, Luxemburgo poderia pegar uma suspensão que varia suspensão de 30 a 180 dias.

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