postado em 14/08/2009 19:16
Após o escândalo que revelou o doping de seis atletas da delegação brasileira que compete no Mundial de Atletismo de Berlim, a partir de sábado, a Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) submeteu alguns integrantes da seleção a um teste de sangue à procura de EPO (eritropoetina) antes do início da competição.
Bruno Tenório, Jorge Célio Sena, Luciana França, Lucimara Silvestre e Josiane Tito, flagrados com eritropetina em um teste feito durante o mês de junho, abriram mão da contraprova e foram suspensos pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT) por dois anos. O técnico do grupo, Jayme Netto, assumiu a culpa pelo doping e também foi suspenso preventivamente.
Tanto eles quanto a sexta envolvida no caso, Lucimar Teodoro, que também pegou dois anos de gancho, fazem parte da equipe Rede Atletismo.
Outra delegação que está na mira da IAAF é a da Jamaica. Cinco atletas da seleção foram suspensos, mas acabaram liberados pelo comitê antidoping do país, que afirmou não ter condições de identificar se a substância encontrada no organismo dos esportistas faz parte da lista de elementos proibidos. A entidade internacional ainda aguarda o desdobramento do caso para se pronunciar oficialmente.