Superesportes

Teixeira nega dinheiro público, mas admite ajuda do BNDES

postado em 18/08/2009 10:05
Quem pagará a conta das reformas que os estádios brasileiros precisarão antes do início da Copa do Mundo de 2014? Na segunda-feira, durante evento realizado em São Paulo, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, fez apenas uma garantia: não será o Governo Federal. Incomodado com a repercussão que uma recente entrevista concedida a um pool de jornais causou, o mandatário da entidade máxima do futebol nacional fez questão de esclarecer a situação. "Em nenhum momento está previsto que o Governo Federal invista nos estádios. O que eu disse, e foi muito mal colocado na reportagem, é que a maioria dos estádios pertence ao Governo. Com exceção do Morumbi, da Arena (da Baixada, em Curitiba) e dos de Porto Alegre (Olímpico e Beira-Rio), os estádios estão ligados aos governos estaduais ou municipais e não há como desvinculá-los, pois não se pode simplesmente dar o estádio para alguém", argumentou. [SAIBAMAIS]O presidente da CBF não negou, no entanto, que parte da ajuda para a construção ou reforma dos principais palcos da Copa de 2014 poderá sair dos cofres do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). E não viu maiores problemas em relação a isso. "O BNDES é sócio de várias empresas de mineração e de telecomunicações. Ao investir nos estádios ou ajudar as construtoras interessadas, serão destinados recursos de seu orçamento. O Governo Federal não tem campos de futebol e não tem investimentos previstos. O que existirão serão as PPS (parcerias público-privadas)", reforçou. Abertura e encerramento: O dirigente também foi questionado mais uma vez sobre quais serão as cidades escolhidas para receber a abertura e o encerramento da Copa no Brasil. E, apesar de não confirmar, deu a entender que dificilmente os jogos sairão de Morumbi e Maracanã, respectivamente. "Não há nada definido em relação a nenhum jogo, mas, segundo o que se consta e se imagina, São Paulo só perderá a abertura para ela mesma e o Rio de Janeiro só perderá o encerramento para ele mesmo. Basta não cumprirem o que está pré-determinado pela Fifa", concluiu.

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