postado em 20/08/2009 16:46
Diego Maradona apostou na queda de rendimento do Brasil e avisou que a Argentina prepara uma guerra para o clássico do próximo dia 5, em Rosário. Já seu auxiliar, Mancuso, esbanjou otimismo e garantiu que o time canarinho será "atropelado" pela equipe de nossos hermanos. As provocações não são suficientes para tirar Dunga do sério.
"Todas as partidas são importantes, mas esta é uma partida apimentada e cada um usa as suas armas. A nossa é apenas dar continuidade ao nosso trabalho, como fazemos desde o início", minimizou o treinador da seleção. Já Jorginho provou que os auxiliares estão com o discurso mais 'apimentado' antes do duelo. "Creio que este é um modo de o Maradona motivar sua equipe e trazer algum tipo de terror para o Brasil. Mas não vamos entrar naquilo que ele deseja", desafiou o ex-lateral.
Apesar das declarações dos argentinos, a fase dos dois rivais é totalmente distinta. Sem perder há 17 jogos (seu recorde da década), o Brasil vem de título da Copa das Confederações e lidera as Eliminatórias com 27 pontos. Já o maior rival ocupa a perigosa quarta posição do torneio, com 22, e corre o risco de deixar a zona de classificação na rodada dupla de setembro.
No que depender da vontade de Dunga, porém, a Argentina estará na África do Sul em junho do ano que vem. "Quanto mais competidores de grande nível, melhor para a Copa. Mas não dá para falar em hipóteses, senão eu jogava na loteria amanhã e ganhava o prêmio. Mas eles têm grandes jogadores, um time competente. Não acredito que fique fora da Copa", opinou o técnico, animado para o clássico.
"Para nós é sempre melhor enfrentar os melhores. Mesmo quando ganhamos deles, aliás, o pessoal fala que um está velho, o outro não joga bem", ironizou, antes de reforçar a torcida pelo adversário. "A Copa, por ser o maior evento do futebol, tem que receber as seleções mais representativas", concluiu.