postado em 20/08/2009 18:56
O volante Emerson se manifestou publicamente pela primeira vez, nesta quinta-feira, no CT Rei Pelé, desde que surgiu a informação de que ele teria sido visto numa badalada casa noturna de Santos, na semana passada, e de que teria saído alcoolizado e amparado por amigos da casa.
Segundo o jogador, houve um exagero na repercussão deste assunto, por parte dos veículos de comunicação. "Lamentável, porque tem pessoas exageram. Na Europa, as pessoas cobram muito disciplina, postura, porque não são todos que conseguem jogar lá fora e eu consegui. Graças a Deus, foram 12 anos em equipes diferentes e todos nunca duvidaram dessa minha personalidade, do meu caráter. Nunca tive nenhum tipo de reclamação nesse sentido", disse.
"Deixo essa palavra para vocês (jornalistas). Eu não vim para cá, voltando ao meu país, para desrespeitar qualquer tipo de ordem ou programação de um clube sério. Não é do meu estilo, do meu perfil", comentou Emerson.
O experiente meio-campista, de 33 anos, garantiu que o assunto já foi devidamente esclarecido por ele junto ao técnico Wanderley Luxemburgo. "É um assunto pessoal. Eu não vim aqui para explicar para ninguém. Eu tenho que dar a minha versão, uma explicação para o treinador e para o clube. Por isso, acho que houve um exagero e falta de respeito com um profissional, que sempre cumpriu com as suas obrigações", afirmou.
Indignado com a repercussão que o episódio teve, Emerson continuou o seu desabafo e contou que não deixou de cumprir o seu cronograma de trabalho por causa disso. "Eu vim aqui para falar só que foi um exagero. Se alguém tivesse que fazer alguma coisa contra mim seria o técnico. E ele não fez, até porque, eu não mudei nada daquilo que estava no programa e continuei sendo o mesmo profissional", destacou.
"Trabalhei de manhã e de tarde, durante 20 dias, para entrar em forma. Só descansei um domingo a tarde. Durante esse período, pelo fato de perder quilos, por conta de uma dieta muito rigorosa, fiquei fraco e peguei uma gripe de três dias. Mesmo assim, não quis parar com o trabalho e teve um dia em que o doutor (Carlos Braga) me liberou do trabalho, porque achou que eu não estava muito legal e treinei da mesma forma. Naquele dia, não fiz trabalho aqui fora, porém, fiz lá dentro, na musculação. Foram coisas que aconteceram, que vocês (repórteres) não sabem, mas que prova que eu não perdi nada da minha programação. Todo o trabalho foi mantido", concluiu o volante.