postado em 22/08/2009 10:34
Os problemas na venda de ingressos para jogos de futebol só serão solucionados com a profissionalização do esporte, a exemplo do que ocorre com os clubes europeus. Um dos defensores dessa ideia é o promotor do Rio de Janeiro Rodrigo Terra.
%u201CO profissionalismo resolveria a causa principal do problema porque o clube teria por objetivo a melhoria do serviço que ele presta. Ele seria o primeiro interessado%u201D, afirmou o promotor, em entrevista à Agência Brasil.
Assim, o clube passaria a agir como uma empresa e a responder pelo serviço que oferece. %u201CSe o clube virasse empresa, a punição viria imediatamente em forma de resultado. Uma empresa que não faz seu serviço direito é punida pelo resultado que obtém%u201D, afirmou o promotor.
Além de defender essa medida, o jornalista Juca Kfouri acrescenta que o ideal seria que o dirigente do clube também pudesse ser responsabilizado %u201Ccom seu patrimônio pessoal%u201D por problemas envolvendo, por exemplo, a venda de ingressos para o futebol.
%u201CSe o ingresso é oferecido com menos de 72 horas de antecedência ou só em três pontos de venda [o mínimo previsto é de cinco pontos], ele [dirigente] poderia ser destituído pela Justiça. Mas essa penalidade, com seis anos de vigência do Estatuto do Torcedor, jamais foi aplicada em todo o Brasil. E motivos não faltaram para que algum dos dirigentes viesse a ser punido%u201D, explicou o promotor Rodrigo Terra.