postado em 25/08/2009 17:45
No segundo turno do Brasileiro de 2008, quando o Palmeiras estava à frente do São Paulo e receberia o arquirrival no Palestra Itália , Diego Souza 'motivou' o Tricolor ao dizer que sua equipe era a favorita. Após sofrer para empatar por 2 x 2 com dois gols nos minutos finais, o meia mudou a estratégia neste ano: passou a responsabilidade do duelo deste domingo para os adversários, novamente atrás na tabela.
"O Palmeiras não tem tanta obrigação de vencer. O São Paulo tem. O desespero tem que ser do São Paulo, precisa vencer a todo o custo porque o Palmeiras está com quatro pontos na frente. O São Paulo vai jogar a vida para vencer e ficar a um ponto", previu, aproveitando também para negar o favoritismo do Verdão.
"O favoritismo é igual. São duas equipes fortes, que estão buscando ser campeãs. Mas o São Paulo tem um pouco de vantagem por jogar em casa e ter o apoio da torcida", indicou, com um aviso. "Infelizmente, nossa torcida vai em número reduzido. Mas com certeza vai ter todo o número estipulado para palmeirenses no Morumbi", disse, garantindo 6.300 palmeirenses no Morumbi.
O camisa 7 parece ter aprendido a lição de suas declarações em 2008. Com melhor campanha do que na última temporada, hoje seu time está consolidado no primeiro lugar há sete rodadas. Por isso, em vez de atacar em busca da vitória a qualquer custo, a ordem é usar a colocação na tabela para atuar de maneira inteligente.
"Temos que ser mais estratégicos, calmos, tranquilos. Eles vão ter que dar espaços, então vamos marcar os pontos fortes e aproveitar seus erros para atacar. O Palmeiras também vai jogar a vida para distanciar o São Paulo, um concorrente perigoso. É importante empurrar o adversário para baixo", argumentou, elogiando os comandados de Ricardo Gomes.
"As duas equipes estão muito bem servidas. No São Paulo, tanto quem joga quanto quem está no banco tem muita experiência e qualidade. O Palmeiras tem um time muito bom, muito qualificado, mas os jogadores que suprem as ausências são novos ainda, de repente podem sentir a pressão", admitiu o destaque palmeirense em 2009.