Superesportes

Sem repescagem, Brasil completa pior dia no Mundial

postado em 28/08/2009 09:20
O terceiro dia da edição 2009 do Campeonato Mundial de judô englobou inclusive uma vitória de um brasileiro sobre um ex-vencedor da competição, porém nem isso salvou o país de sua exibição mais discreta na Holanda até aqui. Assim, Nacif Elias e Danielli Yuri acabaram eliminados antes das quartas de final, sem direito a buscar uma medalha através da repescagem. Tanto na quarta como na quinta-feira, o Brasil esteve próximo de garantir seu primeiro pódio em Roterdã através de Sarah Menezes e Rafaela Silva, quinta colocadas em suas categorias que ficaram a somente uma vitória de repetir o bronze ganho por Edinanci Silva em Osaka-2003. Na manhã desta sexta-feira (horário de Brasília), nem ao menos essa oportunidade a seleção verde e amarela chegou a ter - únicos dois representantes nacionais a pisarem o tatame, Nacif Elias e Danielli Yuri caíram respectivamente nas terceira e primeira rodadas. Na comparação do desempenho dos dois, Elias foi quem mais se destacou. Considerado a principal surpresa da convocação brasileira ao desbancar Flavio Canto, o atleta meio-médio (até 81 quilos) eliminou logo na estreia o holandês Guillaume Elmont, campeão mundial da categoria em 2005, calando a torcida a partir da decisão favorável dos árbitros; em seguida, passou pelo australiano Brent Iverson. Classificado às oitavas de final, o jovem de 20 anos precisava de mais um êxito para garantir uma vaga no mínimo na repescagem, porém caiu com um waza-ari diante do francês Axel Clerget. "Cometi um erro, e agora resta corrigir isso", lamentou o capixaba, que até sofrer aquele golpe vencia a luta por ter forçado uma punição ao europeu. Mais cedo, antes da derrota de Elias o Brasil já havia se despedido precocemente da competição no peso meio-médio feminino (até 63 kg). Vice-campeã dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, Danielli Yuri levou um ippon da russa Vera Koval e deu adeus ao Mundial já no combate de abertura. Assim como o compatriota, ela tinha vantagem de um yuko quando perdeu. "Eu estava bem superior e no único golpe que ela tentou acabou resultando no ippon. O judô é assim: uma fração de segundo é o suficiente para a pessoa acertar um movimento e vencer", avaliou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação