postado em 31/08/2009 17:01
O clima para o duelo entre Argentina e Brasil, dia 5 de setembro, em Rosário, já está fervendo. Depois de ouvirem Mancuso, Maradona e até Carlitos Tevez afirmarem, sem constrangimento, que os hermanos irão atropelar os pentacampeões no encontro válido pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa da África do Sul, os jogadores brasileiros responderam à altura.
Nesta segunda-feira, parte do grupo convocado por Dunga para encarar Argentina e Chile, que irá se apresentar nesta noite no Rio de Janeiro, participou de um evento da Gillette (patrocinadora oficial da seleção) e mostrou que, no discurso, a seleção não irá perder. Questionados sobre a provocação argentina, os jogadores foram firmes.
"Cada um tem sua opinião. O Maradona acha que tem os melhores jogadores e o Dunga também acha que tem os melhores. Respeito a opinião dele, mas acredito na seleção", avisou o goleiro Júlio César, que chegou ao grupo com o moral elevado, após ajudar sua Inter de Milão bater o Milan por 4 x 0, sábado, pelo Campeonato Italiano.
Depois de aparecer com o rosto lisinho por ter acabado de usar um aparelho de barbear do patrocinador da equipe, Júlio César aproveitou a deixa para mandar um recado bem-humorado aos rivais. "Ganhar de meio a zero já estará bom, mas se der para ganhar bem, com barba, cabelo e bigode, será mais legal ainda".
O camisa 1 da seleção adiantou, no entanto, que esse tipo de provocação não levará um aditivo extra para a partida. "Trata-se de um clássico sul-americano e a história que já foi escrita desse clássico é mais do que suficiente para motivar os jogadores", alegou, acompanhado pelo zagueiro Lúcio, agora seu companheiro também no futebol italiano.
"Provocações sempre existem antes de um jogo entre Brasil e Argentina, mas o importante é focar o nosso trabalho dentro de campo", sintetizou o capitão canarinho, deixando de lado qualquer tipo de polêmica com os rivais sul-americanos.