postado em 01/09/2009 16:35
Para Diego Maradona, vale tudo antes do clássico contra o Brasil. Além de tentar abalar o time canarinho com suas provocações via imprensa, o técnico da Argentina também já preparou suas artimanhas em relação ao estádio Gigante Arroyto, em Rosário, palco do aguardado duelo do próximo sábado.
Além de ter a torcida mais perto se comparado com o Monumental de Nuñez, onde os hermanos costumam mandar seus jogos (Dieguito prometeu receber os pentacampeões com clima de guerra), o ex-camisa dez se movimenta para tornar o campo o mais apropriado possível para beneficiar o jogo argentino: mandou que a grama seja cortada todos os dias e molhada minutos antes da partida.
No que depender das declarações dos brasileiros, porém, o tiro do treinador saiu pela culatra. "Nós que jogamos na Europa estamos acostumados com grama cortada, estádio acanhado e campo molhado. A gente até costuma pedir para molharem a grama quando vem para a seleção. Isso faz parte do nosso dia a dia", avisou o zagueiro Juan.
Um dos mais experientes do grupo de Dunga, o volante Gilberto Silva é outro que prefere jogar nas condições impostas por Maradona. "Para nós não muda nada este negócio de ter grama rala, molhada. Já jogamos em vários campos difíceis. Agora poder ter a bola rolando direitinho é até melhor", festejou.
Independentemente do tamanho da grama ou da distância para as arquibancadas, os jogadores da seleção não escondem a ansiedade para entrar em campo. "É um jogo que mexe, um clássico mundial. É uma rivalidade que não existe desde agora. Todos gostam de jogar um jogo desses", animou-se o meia Julio Baptista, autor de um golaço contra o arquirrival na final da Copa América de 2007.