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Em Barueri, Lusa vence outra com Benazzi: 3 a 1 no Figueira

postado em 01/09/2009 22:57
Ao atuar longe do Canindé, interditado após confusão na derrota por 2 x 1 para o Vila Nova, a Portuguesa melhorou seu desempenho. Na noite desta terça-feira, o time aproveitou o clima ameno e, diante de 529 torcedores, bateu o Figueirense por 3 x 1, em duelo direto pelas primeiras colocações, na 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. [SAIBAMAIS] O resultado foi obtido sem a ajuda do atacante Edno, que deve deixar o clube e foi, mais uma vez, hostilizado nas arquibancadas. Desta forma, a Lusa chega aos 34 pontos e encosta novamente na zona de acesso da Segundona, chegando ä quinta colocação. Já o Figueirense não tem sorte na estreia do técnico Márcio Araújo, substituto de Roberto Fernandes. Com o placar, o time permanece com 33 pontos. Na próxima partida, Portuguesa e Figueirense enfrentam rivais nordestinos: o time paulista vai a Salvador para enfrentar o Bahia, às 16h10 (de Brasília) do sábado, no Estádio Pituaçu. No mesmo dia e horário, os catarinenses recebem o Ceará, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O jogo A Portuguesa teve toda a tranquilidade que poderia desejar durante o primeiro tempo, mas pouco pôde aproveitar. Começou o confronto muito bem: após a saída do Figueirense, Zé Carlos recebe bola roubada e passa para Anderson Paim, que cruza pela esquerda. Na área, Marco Antonio aparece livre para completar de pé direito, abrindo o placar. O time dominou o desestabilizado rival, mas não conseguiu confirmar as chances criadas. Aos 8 minutos, Marco Antonio arriscou com firmeza da entrada da área. Wilson fez grande defesa e, no rebote, César Prates perdeu a chance, mandando por cima. Aos 23, Kempes invadiu a área pela esquerda e arriscou direto para o gol, mandando em cima do arqueiro alvinegro. Aos 27 minutos, um vacilo de posicionamento da zaga causou o gol de empate do visitante. Bruno Rodrigo parou, mas Egídio correu para receber lançamento nas costas da defesa, invadir a área livre e fuzilar Lúcio, igualando o marcador. Aos 32, o Figueirense perdeu a melhor chance do jogo: Paulo Sérgio recebeu grande lançamento, invadiu a área sozinho, mas preferiu tocar para Rafael Coelho. Além de errar o passe, encontrou o companheiro em posição de impedimento. A situação ficou mais complicada para os catarinenses aos 35 minutos, quando Jeovânio acertou Zé Carlos sem bola na intermediária e acabou expulso. Na cobrança de falta, Anderson Paim mandou por cima. Aos 44, mais uma grande chance para a Lusa: Toninho cortou cruzamento de Paim com as mãos, fazendo pênalti. Marco Antonio fez paradinha, mas Wilson só se mexeu quando pulou para o lado direito, defendendo a batida. Assim como na primeira etapa, a Lusa voltou incisiva para o segundo tempo e, mais uma vez, conseguiu surpreender o Figueirense nos primeiros minutos. Aos 5, Kempes desviou em cobrança de escanteio e a bola sobrou para Preto Costa, que fuzilou da marca do pênalti para marcar seu primeiro gol com a camisa rubro-verde. À frente no marcador, o técnico Vagner Benazzi mudou para tentar estabilizar de vez o time: o pendurado Acleisson saiu para a entrada de Ygor, enquanto Preto foi trocado por Héverton. Já o estreante Márcio Araújo promoveu outra estreia: o ex-corintiano Ricardo Bóvio entrou para tentar dar mais mobilidade ao desfalcado Figueirense. Novamente, quem levou vantagem foi a Portuguesa. Aos 20 minutos, a zaga alvinegra falhou e Marco Antonio encontrou Zé Carlos livre. O jogador precisou apenas tocar na saída de Wilson, para a alegria do pequeno número de torcedores presentes na Arena Barueri. Na sequência, a Lusa se acomodou e, novamente, não soube aproveitar a condição a favor: perdeu muitas chances. Aos 30 minutos, Kempes recebeu grande lançamento, invadiu a área pela esquerda, mas adiantou demais a bola, dando chance a Wilson para se adiantar e bloquear a finalização. Em outra chance, o jogador perdeu o tempo de jogada e passou a Zé Carlos na hora errada, causando impedimento. No final, Rafael Coelho se engalfinhou com Bruno Rodrigo dentro da área e acabou derrubado. Pediu pênalti, mas o árbitro mandou seguir. Até o fim do jogo, os jogadores rubro-verde administraram o bom resultado, para a irritação do técnico Vagner Benazzi, diante de tantos erros - nos últimos lances, livre, Kempes acertou a trave.

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