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Murray começa bem e vê chave aberta até as quartas

postado em 02/09/2009 09:42
Localizado em uma chave considerada difícil no Aberto dos Estados Unidos, Andy Murray não só superou com tranquilidade seu primeiro desafiante, Ernests Gulbis, como viu seus problemas visando às próximas rodadas diminuírem com as eliminações de Ivo Karlovic e Stanislas Wawrinka. O escocês, no entanto, preferiu não comemorar as quedas dos dois rivais em potencial, e sim o resultado de 7/5, 6/3 e 7/5 aplicado sobre Gulbis. Dentro os principais favoritos ao título do torneio masculino, Murray era aquele com um início de campanha mais complicado. Já na terceira rodada, tinha tudo para enfrentar Karlovic, 27º cabeça-de-chave, sendo que logo depois poderia repetir o confronto de oitavas de final de Wimbledon com Wawrinka, só batido no quinto set em junho passado. Essas possibilidades não existem mais, visto que o gigante croata caiu com 6/4, 7/6 (10-8) e 7/6(7-5) ante o espanhol Ivan Navarro e o suíço tomou uma virada por 4/6, 3/6, 7/6 (8-6), 7/6 (7-3) e 6/3 do equatoriano Nicolás Lapentti. "Se eu perder na próxima rodada será irrelevante o que esses dois fizeram", comentou à BBC o número dois do mundo, minimizando os surpreendentes resultados. Agora, o único pré-classificado presente na chave do britânico até as quartas é o croata Marin Cilic, o 17º melhor do planeta segundo a ATP. No mesmo dia da derrota de ambos, Murray começou sua participação em Nova York com tranquilidade. Em jogo só encerrado no início da madrugada de terça para quarta-feira (horário de Brasília), ele contornou os 11 aces e 35 winners de Gulbis para avançar em 2h17. Muito agressivo, o letão também abusou dos erros não forçados (foram 51 no total) e perdeu algumas chances de mudar a história da partida: no primeiro set teve um break point para abrir 6/5 e no segundo chegou a desperdiçar um 0-40 para devolver a quebra de saque conseguida pelo rival. Tentando espantar a zebra que passeou nas quadras de Karlovic e Wawrinka, o escocês terá um inimigo íntimo pela frente, pois treinou com Paul Capdeville, que em Nova York estreou vencendo o romeno Victor Crivoi por 6/3, 6/0 e 7/6 (7/2), em uma academia de Barcelona quando ambos eram juvenis. "Tínhamos o mesmo treinador e fizemos uma ou duas viagens juntos. Até fui à América do Sul com ele para jogar duplas", lembrou o favorito, que desde aquela época cumpriu trajetória bem superior à do chileno: aos 22 anos de idade, já soma 13 títulos na carreira, contra nenhum do homem que, com 26 anos, é o atual 87º colocado do ranking de entradas.

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