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Barrichello: "Não teríamos o mesmo rendimento com motor Honda"

postado em 03/09/2009 09:18
Atualmente vice-líder do Mundial de Pilotos, Rubens Barrichello acredita que não desfrutaria de situação tão boa na Fórmula 1 em 2009 caso a Honda não tivesse se tornado a Brawn GP no começo do ano. A desistência da montadora japonesa em não investir mais na Fórmula 1 culminou na compra do espólio da equipe por Ross Brawn. O inglês, então, firmou um acordo com a Mercedes para o fornecimento de motores. "Os motores Mercedes ajudaram para caramba. Não acredito que teríamos o mesmo rendimento com motores Honda, considerando o que vinha acontecendo nos últimos anos. Faltava potência e dirigibilidade", confessou Barrichello. Curiosamente, nos anos 80 e começo da década de 90, os motores Honda eram considerados os melhores, por serem potentes e confiáveis. Entre 1983 e 1992, foram cinco títulos no Mundial de Pilotos, sendo três deles com Ayrton Senna e um com Nelson Piquet. Na visão do Barrichello, porém, o propulsor Mercedes não é o melhor aspecto do BG001, modelo que a Brawn GP utiliza nesta temporada. "A parte aerodinâmica é muito boa", destacou Rubinho. "A Red Bull também tem um pacote muito bom, mas é diferente, pois funciona em temperaturas baixas, enquanto o nosso funciona em altas. São os dois melhores carros da temporada", avalia. Tranquilo com regra - O regulamento da Fórmula 1 em 2009 prevê punição para os pilotos que utilizarem mais de oito motores no campeonato. Quem for obrigado a recorrer da nona peça em diante perderá dez posições no grid de largada na prova em que o propulsor excedente utilizado. Tal situação complica o alemão Sebastian Vettel, que vê suas chances de título seriamente ameaçadas por dispor apenas de dois motores para usar nas seis últimas corridas do ano, algo considerado quase impossível de ser realizado pela própria equipe do piloto, a Red Bull. Faltando cinco corridas para o final do ano, Rubinho, entretanto, está tranquilo neste sentido. "Já usei sete motores este ano, mas os outros seis estão "vivinhos" e dá para utilizá-los novamente", garantiu o brasileiro.

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