Gustavo Ribeiro
postado em 10/09/2009 09:15
A Federação Brasiliense de Boxe (Febrab) está atolada em dívidas. O presidente da entidade, David Castro, reconhece uma pendência de R$ 8 mil com a Receita Federal, mas garante que está acertando as contas com o leão. No entanto, ninguém esclarece como acontece o pagamento desses impostos atrasados.A dívida da Febrab apareceu entre os anos de 2004 e 2007. Tudo porque, segundo Castro, o maior financiador da entidade que administra o boxe no Distrito Federal, o Bingo Ceilândia, teve que fechar as portas.
A parceria entre a federação e a casa de jogos foi retomada há dois anos, por meio de doações de um amigo próximo ligado ao bingo. Porém, a identidade do dono do dinheiro e a origem dos recursos são desconhecidas. O mandatário da Febrab identificou o compadre apenas por Francisco, que teria o apoio de outro homem, chamado Humberto. Os sobrenomes e telefones de ambos, Castro afirma desconhecer.
Ele também não sabe o número estipulado de parcelas para o pagamento, nem em que pé o acerto está. A federação não teria um único contato a respeito da negociação perante a Receita Federal. Todas essas informações terão que aparecer em algum momento, pois os dados dos doadores e montantes repassados devem estar na prestação de contas da Febrab.
Os proprietários do Bingo Ceilândia eram Jandir e Eliana Medeiros. Castro, no entanto, negou qualquer acerto financeiro com o casal. Segundo informações do Departamento de Atividades Especiais (Depate) da Polícia Civil, a casa foi fechada em 2004, em uma operação da Polícia Federal, mas não há no banco de dados do DF ligações da empresa com atividades criminosas.
Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense desta quinta-feira (10/9).