Superesportes

Botafogo e Fluminense fazem jogo dos desesperados

postado em 13/09/2009 10:05
Rio de Janeiro - Começa neste domingo (13/09) uma espécie de novo Campeonato Brasileiro para o Fluminense. Ele é mais curto, tem apenas 15 partidas e não existe classificação. A regra é uma só: conquistar ao menos 30 dos 45 pontos em jogo, um aproveitamento de 66,66%. O índice não é improvável. É pouco maior, por exemplo, que o aproveitamento do Palmeiras, líder com 63%. Com o espírito renovado, depois de uma semana exilado em Mangaratiba, a 100 quilômetros do Rio, e com novidades na equipe, o tricolor enfrenta o Botafogo, às 18h30, no Engenhão. [SAIBAMAIS]É a primeira das 15 batalhas que o técnico Cuca terá pela frente na guerra contra o rebaixamento. Lanterna, com 17 pontos em 23 jogos e a oito do primeiro time livre da zona da degola, o Náutico, a equipe das Laranjeiras tem o pior ataque da competição, com 22 gols e não deixa a última colocação hoje nem com uma vitória. Com o discurso de recomeço, o treinador quer que o grupo esqueça os números negativos e se concentre apenas no que ainda é possível fazer. O Botafogo entra em campo com o mesmo objetivo: fugir da Série B do ano que vem. Com 23 pontos e na antepenúltima posição, o alvinegro tem 65% de chances de cair para a Segunda Divisão, segundo os matemáticos, e não vence há 10 jogos - nove pelo Brasileiro e um pela Copa Sul-Americana. O técnico Estevam Soares, que assumiu a equipe há sete partidas, ainda não sabe o que é ganhar com a camisa preta e branca. O time de General Severiano vive situação um pouco melhor que o rival e pode até deixar o grupo da morte, dependendo dos resultados de Santo André e Náutico, que enfrentam Santos e Grêmio, respectivamente. No setor que tem jogadores com salários astronômicos como Fred e Leandro Amaral, e experientes como Roni, a missão de fazer gols será do garoto Alan, de 19 anos. Esta é a aposta de Cuca, que deverá escalar outras quatro novidades em relação ao time que empatou com o Náutico em 1 x 1, domingo, no Maracanã. O lateral-direito Ruy e o zagueiro Luiz Alberto retornam depois de cumprirem suspensão automática; o armador argentino Ezequiel González estreia no lugar de Marquinhos, que levou o terceiro cartão. E o ataque terá, além de Alan, que substitui Roni, Adeílson no lugar de Kieza, barrado com dores no quadril. A dupla portenha Gonzaga-Conca terá a missão de armar e dar velocidade ao meio-campo. Laterais com características de alas, Ruy e Paulo César só deverão apoiar nos contra-ataques. O Botafogo, que se refugiou durante a semana em Saquarema, Região dos Lagos do Rio, no bucólico e inspirador CT da Seleção Brasileira de Vôlei - esporte em que o país é líder do ranking tanto no feminino quanto no masculino - vai apertar a marcação no meio, com a escalação de Fahel e Jônatas. Estevam Soares aposta no entrosamento do armador Lúcio Flávio e os atacantes André Lima - artilheiro da equipe, com sete gols - e Reinaldo e conta sempre com uma arma bastante acionada pelo alvinegro: os chutes certeiros e fortes do zagueiro Juninho. O goleiro Jefferson, com passagens pelo clube em 2003 e 2005 - quando ganhou o apelido de "Paredão" -, estreia depois de três semanas treinando em General Severiano.

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Botafogo e Fluminense fazem jogo dos desesperados

postado em 13/09/2009 10:05
Rio de Janeiro - Começa neste domingo (13/09) uma espécie de novo Campeonato Brasileiro para o Fluminense. Ele é mais curto, tem apenas 15 partidas e não existe classificação. A regra é uma só: conquistar ao menos 30 dos 45 pontos em jogo, um aproveitamento de 66,66%. O índice não é improvável. É pouco maior, por exemplo, que o aproveitamento do Palmeiras, líder com 63%. Com o espírito renovado, depois de uma semana exilado em Mangaratiba, a 100 quilômetros do Rio, e com novidades na equipe, o tricolor enfrenta o Botafogo, às 18h30, no Engenhão. [SAIBAMAIS]É a primeira das 15 batalhas que o técnico Cuca terá pela frente na guerra contra o rebaixamento. Lanterna, com 17 pontos em 23 jogos e a oito do primeiro time livre da zona da degola, o Náutico, a equipe das Laranjeiras tem o pior ataque da competição, com 22 gols e não deixa a última colocação hoje nem com uma vitória. Com o discurso de recomeço, o treinador quer que o grupo esqueça os números negativos e se concentre apenas no que ainda é possível fazer. O Botafogo entra em campo com o mesmo objetivo: fugir da Série B do ano que vem. Com 23 pontos e na antepenúltima posição, o alvinegro tem 65% de chances de cair para a Segunda Divisão, segundo os matemáticos, e não vence há 10 jogos - nove pelo Brasileiro e um pela Copa Sul-Americana. O técnico Estevam Soares, que assumiu a equipe há sete partidas, ainda não sabe o que é ganhar com a camisa preta e branca. O time de General Severiano vive situação um pouco melhor que o rival e pode até deixar o grupo da morte, dependendo dos resultados de Santo André e Náutico, que enfrentam Santos e Grêmio, respectivamente. No setor que tem jogadores com salários astronômicos como Fred e Leandro Amaral, e experientes como Roni, a missão de fazer gols será do garoto Alan, de 19 anos. Esta é a aposta de Cuca, que deverá escalar outras quatro novidades em relação ao time que empatou com o Náutico em 1 x 1, domingo, no Maracanã. O lateral-direito Ruy e o zagueiro Luiz Alberto retornam depois de cumprirem suspensão automática; o armador argentino Ezequiel González estreia no lugar de Marquinhos, que levou o terceiro cartão. E o ataque terá, além de Alan, que substitui Roni, Adeílson no lugar de Kieza, barrado com dores no quadril. A dupla portenha Gonzaga-Conca terá a missão de armar e dar velocidade ao meio-campo. Laterais com características de alas, Ruy e Paulo César só deverão apoiar nos contra-ataques. O Botafogo, que se refugiou durante a semana em Saquarema, Região dos Lagos do Rio, no bucólico e inspirador CT da Seleção Brasileira de Vôlei - esporte em que o país é líder do ranking tanto no feminino quanto no masculino - vai apertar a marcação no meio, com a escalação de Fahel e Jônatas. Estevam Soares aposta no entrosamento do armador Lúcio Flávio e os atacantes André Lima - artilheiro da equipe, com sete gols - e Reinaldo e conta sempre com uma arma bastante acionada pelo alvinegro: os chutes certeiros e fortes do zagueiro Juninho. O goleiro Jefferson, com passagens pelo clube em 2003 e 2005 - quando ganhou o apelido de "Paredão" -, estreia depois de três semanas treinando em General Severiano.

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