postado em 15/09/2009 21:02
Extremamente pressionado no cargo de treinador da seleção argentina, o técnico Diego Armando Maradona viajou à Itália nesta terça-feira para perder alguns quilos e reencontrar a paz inexistente em Buenos Aires, especialmente após as derrotas para o Brasil (3 x 1) e Paraguai (1 x 0), pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo.
O comandante da Albiceleste se refugiará no Palace Merano-Espace Henri Chenot, localizado na parte italiana do Tirol (na província de Trentino-Alto Adige), totalmente isolado dos grandes centros. A grande cidade mais próxima do local é Verona, a 180 quilômetros de distancia. Maradona terá muitos luxos à sua disposição antes de retornar à capital argentina, onde convocará um grupo de jogadores pela última vez nesta temporada para duas partidas que decidirão o futuro da seleção.
O spa conta com 105 habitações com 222 suítes no total e diversas opções para El Diez passar o tempo esquecendo dos problemas na seleção nacional. Dentro dos quartos, Maradona terá televisões de plasma com rede a cabo, conexão com a internet, minibar e cofres para Diego deixar os seus pertences valiosos. Extremamente luxuoso, o local é decorado com mármores, cristais e grandes lustres, além de possuir uma linha exclusiva de cosméticos.
O restaurante conta com um cardápio com comidas frescas da região, todas com baixas calorias. Somado à reeducação alimentar, tratamentos médicos são oferecidos no Centro de Bem-estar do Hotel e Spa, considerado a grande valia do estabelecimento.
Na última segunda-feira, o diário esportivo Olé havia afirmado que Maradona iria à Europa para 'revolucionar a seleção argentina'. O objetivo do treinador era incorporar o espírito nacionalista nos jogadores que atuam no Velho Continente, especialmente sobre o criticado Lionel Messi, do Barcelona (Espanha). Quinto colocado nas Elminatórias, os hermanos precisam desesperadamente de vitórias contra o Peru, dentro de casa, e o Uruguai, em Montevidéu.
Caso termine a competição no quinto posto, Maradona e a Argentina terão pela frente uma repescagem após 16 anos. Em 1993, a Albiceleste garantiu uma vaga no Mundial dos Estados Unidos apenas com uma vitória de 1 a 0 sobre a Austrália, com gol do artilheiro Gabriel Batistuta, em Buenos Aires, depois de um empate de 1 a 1 em Sydney. Entretanto, desta vez, o representante sul-americano encara um adversário da Concacaf.