postado em 16/09/2009 09:55
Os rumores no paddock da Fórmula 1 se confirmaram, e Flavio Briatore encerrou seu período como chefe de equipe da Renault após oito anos. Ainda que negasse qualquer envolvimento na suposta ;marmelada; do último Grande Prêmio de Cingapura, o italiano não resistiu ao escândalo, que afastou também o diretor executivo de engenharia dos franceses, Pat Symonds.A saída dos dois principais acusados por Nelsinho Piquet de terem arquitetado um plano para beneficiar Fernando Alonso em Cingapura foi anunciada nesta quarta-feira, apenas cinco dias antes da reunião do Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em Paris, onde o caso será investigado a fundo.
Briatore, participante da campanha dos dois títulos de pilotos que a Renault conquistou na Fórmula 1 em 2005 e 2006, não chega a surpreender com a decisão. Na última segunda-feira, o ex-corredor e atualmente comentarista da rede BBC, Martin Brundle, já havia indicado que o dirigente pediria demissão antes mesmo do julgamento.
[SAIBAMAIS] Symonds, por sua vez, era o chefe de engenharia da escuderia desde 2001, estando presente também, portanto, nos dois troféus de Fernando Alonso. Nesta terça, o jornal londrino The Times noticiou que o inglês havia sido convidado pela FIA a fazer, assim como Nelsinho Piquet, uma delação premiada, ganhando em troca imunidade na audiência. Ao que parece, acabou recusando a proposta.
O julgamento em Paris, aliás, já se torna um pouco frustrante para a entidade presidida por Max Mosley, visto que Briatore e Symonds eram os principais acusados pelo brasileiro. Até 21 de setembro, a Renault informou que "não realizará outros comentários".