postado em 16/09/2009 14:19
A cinco dias do julgamento do polêmico acidente de Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura, a Renault assinou um papel reconhecendo que é culpada. Esse é o modo como Eddie Jordan enxerga as saídas de Flavio Briatore e Pat Symonds, que se afastaram de suas atividades na equipe às vésperas da audiência no Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo).[SAIBAMAIS]Acusados por Nelsinho de terem planejado a entrada de um safety car em Cingapura para beneficiar Fernando Alonso, Briatore e Symonds deixaram a Renault após oito anos nesta quarta-feira. Segundo Jordan, chefe do time que levou seu sobrenome na Fórmula 1 entre 1991 e 2005, a novidade garante que a escuderia francesa é culpada no caso. "Acho que isso é uma admissão evidente e estou surpreso", avaliou o empresário, atualmente comentarista de automobilismo da rede britânica BBC.
Além de ter anunciado a saída de seus dois principais dirigentes nesta quarta, a Renault ainda informou em um comunicado que não "realizará mais comentários" sobre o escândalo até 21 de setembro, dia do julgamento em Paris, indicando que "não discutirá as acusações feitas pela FIA". Essa última frase, de sentido dúbio, aumentou as suspeitas de Jordan: "Sugerir que não vão contestar nada por si só já é uma admissão".