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Apoiado pela diretoria, Flu viaja ao Peru para esquecer vexame

postado em 21/09/2009 16:29
A delegação do Fluminense embarcou no início da manhã desta segunda-feira para o Peru, onde vai enfrentar o Alianza Atlético na quarta-feira pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. A viagem é até providencial, já que a torcida está muito insatisfeita com o rendimento da equipe no Brasileiro - o Tricolor é o lanterna, com 18 pontos, e foi goleado pelo Grêmio por 5 x 1. O pensamento de Cuca e dos jogadores é aproveitar o jogo fora do Rio de Janeiro para melhorar um pouco os ânimos e amenizar o clima para a volta já que, no fim da noite de domingo, no retorno de Porto Alegre (RS), um grupo de torcedores protestaram tanto no aeroporto Santos Dumont, e no hotel onde a delegação passou a noite. Apesar de não terem tido contato direto com o elenco, membros de algumas facções de organizadas deram socos o ônibus onde estavam os atletas e xingaram os jogadores. A diretoria, por sua vez, se preocupou em mostrar aos atletas que ainda acredita na possibilidade de escapar do rebaixamento para a Série B. Os próximos três compromissos da equipe no Brasileirão serão no Maracanã: contra o Avaí, no domingo, o clássico contra o Flamengo e o duelo contra o Corinthians. E o coordenador de futebol do clube, Branco, procurou demonstrar otimismo. "Acredito que ainda podemos sair desta situação. Se temos uma chance, temos que acreditar até o fim. Temos que lutar, os jogadores têm consciência de que precisamos melhorar, pois o Fluminense é muito grande. Teremos três jogos pela frente no Rio de Janeiro e esse é o momento de nossa reação", apontou o dirigente, que era o lateral esquerdo do time que levou o Tricolor à terceira divisão nacional em 1998. Além de tranquilizar os jogadores, os dirigentes procuraram acalmar também o técnico. Chegou a circular notícias em Porto Alegre dando conta de que Cuca poderia ser demitido. O vice-presidente de futebol do Fluminense, Ricardo Tenório, descartou qualquer possibilidade de mudança na comissão técnica, salvo um pedido de demissão do treinador, que não cogita essa hipótese. Nos corredores das Laranjeiras, inclusive, especula-se que Cuca só teria aceitado o convite de dirigir o Fluminense no fim do Campeonato Brasileiro com a promessa de que seria mantido para iniciar um trabalho em 2010, independentemente do rebaixamento para a segunda divisão do Nacional.

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