postado em 21/09/2009 19:47
Sede de Eurocopa de 2004, Portugal pleiteia organizar sua primeira Copa do Mundo em 2018 ou 2022. E contará com apoio irrestrito do Brasil para que isso aconteça. Em troca, já está colocando à disposição do governo brasileiro e da CBF todo o know-how adquirido ao organizar a competição mais importante do continente com comprovado sucesso.
Nesta segunda-feira, durante evento que reuniu autoridades econômicas e esportivas para debater os projetos visando a Copa do Mundo de 2014, o embaixador de Portugal no Brasil, João Salgueiro, e a presidente do Comitê Organizador da Euro-2004, Madalena Torres, expuseram os pontos positivos que a competição deixou em seu país e apostaram no sucesso do Brasil como país-sede de uma Copa do Mundo pela segunda vez na história.
"Meu trabalho teve pouco a ver com futebol e muito a ver com o país. E o grande vencedor de tudo foi Portugal, que atraiu muito mais turistas e deixou um enorme legado positivo para a população", comentou Madalena Torres, aplaudida por Ricardo Teixeira, presidente da CBF, por Orlando Silva, ministro dos Esportes, e por Luis Barreto, ministro do Turismo, que também marcaram presença no seminário.
"Portugal tem muito a nos ajudar, pois compartilha da magnitude que é sediar uma Copa do Mundo. A Copa tem tudo para ser um cartão de visitas do nosso país. É um privilégio que muitas nações querem, mas poucas alcançam. Colocará o Brasil no centro das atenções e, por isso, não podemos errar. É uma oportunidade única e deixará um legado para o nosso povo", discursou Ricardo Teixeira, que saiu do evento sem parar para conversar com os jornalistas.
Bastante direto em seu pronunciamento, o ministro Orlando Silva compartilhou do otimismo do presidente da CBF quanto ao sucesso do Mundial no país. "O Brasil, de mãos dadas e trabalhando por um mesmo propósito, fará acontecer um grande evento e, fatalmente, veremos a melhor Copa do Mundo da história no país em 2014", exagerou.
Novos investidores: A procura por novos investidores e a captação de recursos de grandes empresas europeias fez parte do seminário planejado pela Câmara Portuguesa nesta segunda-feira. Durante apresentação de um vídeo com as belezas naturais do país, a frase "Brasil, parceiro do Mundo", deixou claro o intuito principal do encontro.
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, assinou embaixo: "Há empresas portuguesas e norte-americanas interessadas em investir e são essas parcerias público-privadas que gerarão grande parte dos recursos necessários para o Mundial".