postado em 30/09/2009 17:00
Digna de uma final. Assim pode ser avaliada a primeira partida da decisão da temporada 2009 da WNBA. Reunindo Phoenix Mercury e Indiana Fever no Arizona, a equipe da casa garantiu a vitória por 120 a 116 somente na prorrogação, depois de um jogo recheado de trocas na liderança do placar.Nos momentos decisivos do encontro, Cappie Pondexter teve participação importantíssima na construção do marcador. Passando de herói a vilã, a ala desperdiçou um arremesso no estouro do cronômetro do quarto período, porém se recuperou rapidamente, tendo marcado sete de seus 23 pontos durante o tempo extra.
[SAIBAMAIS]Os altos e baixos de Mercury e Fever, que estiveram presentes também na atuação de Pondexter, mexeram com a cabeça do técnico vencedor, Corey Gaines. "Bem, se você não gosta de basquete feminino, acho que agora gosta", apontou o ex-jogador da NBA, criticando o maior apelo que geralmente acompanha a liga masculina.
Mais de 11 mil pessoas presentes no US Airway Center, de qualquer forma, concordam com Gaines e encheram o ginásio para torcer pela equipe da casa, que volta a receber o Fever a partir das 22 horas (de Brasília) desta quinta-feira. Ao contrário das demais séries dos playoffs da WNBA, a final é decidida em uma melhor-de-cinco partidas.
Responsável por 22 pontos, nove rebotes e seis assistências nesta terça, a ala-armadora Diana Taurasi, do Mercury, prevê que mais exibições em alto nível estão por vir. "Foi muito divertido, mostrando quão alto é o nível do basquete feminino. Tenho certeza de que foi ótimo para quem viu", disse ela, que momentos antes de entrar em quadra recebeu o prêmio de MVP (Jogador Mais Valiosa) desta edição do campeonato.
Pelo Indiana, que havia vencido uma dos dois confrontos realizados com o Phoenix durante a temporada regular, o posto de destaque ficou para a também ala-armadora Katie Douglas, cestinha da partida com 30 tentos. No fim do tempo regulamentar, foi exatamente a atleta que empatou o jogo por 105 a 105 com uma bola de três. Na sequência, ainda marcou oito pontos na prorrogação, todos insuficientes para evitar a derrota das visitantes.