postado em 05/10/2009 13:15
Palco de dez corridas de Fórmula 1, de etapas da Indy e da MotoGP, o autódromo de Jacarepaguá será desativado em decorrência das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Por conta disto, o ex-prefeito da cidade, Cesar Maia, pede que uma compensação seja feita imediatamente, até para não prejudicar o cronograma das obras planejadas.
"A primeira medida a ser adotada é a construção no novo autódromo do Rio para não se atrasar a construção dos equipamentos, o que só pode ocorrer com o novo autódromo em estado adiantado de construção", afirmou o político. Mandatário da cidade na época dos Jogos Pan-americanos, em 2007, Maia autorizou o uso do circuito para a construção das atuais Arena Multiuso, Parque Aquático e Velódromo.
A pista foi diminuída, mas ainda assim possui condições de uso, a despeito do abandono do local. Para ajudar a viabilizar o Rio-2016, a Confederação Brasileira de Automobilismo fez um acordo que só cederia Jacarepaguá com a condição de que um outro autódromo seja feito previamente.
"A CBA já demonstrou na justiça seus direitos sobre a permanência do autódromo, mas aceitou transferi-lo de forma a colaborar com os Jogos Olímpicos de 2016. Mas para isso será necessário que o novo autódromo seja construído imediatamente, o que é uma obra de no máximo dois anos (pista, boxes e arquibancadas), o que não afetaria o uso da área como Parque Olímpico", acredita Maia.
Alguns lugares foram analisados, mas nenhum local para o novo autódromo ainda foi definido. Segundo o ex-prefeito, a prioridade é por um terreno próximo de um aeroporto "para facilitar o transporte de carros e motos".