postado em 06/10/2009 12:10
Vice-campeão da Eurocopa de 2004 com a seleção de Portugal, o técnico Luiz Felipe Scolari ainda é bastante respeitado em território lusitano e seu nome costuma ser citado nos bastidores da Federação local quando a pressão sobre o trabalho de Carlos Queiróz aumenta. Como agora.
Ameaçada de não se classificar para a Copa da África do Sul, a seleção portuguesa vem recebendo constantes críticas e, no caso de não bater a Hungria, sábado, em jogo válido pela penúltima rodada do Grupo 1 das Eliminatórias, ficará distante até de lutar por um lugar na repescagem.
Hoje trabalhando no Bunyodkor, do Uzbequistão, Felipão considera tal cenário lamentável. E não quer pensar na possibilidade de o Mundial da África do Sul ser disputado sem Cristiano Ronaldo, Nani, Simão e companhia.
"Seria muito mau para Portugal ficar fora da Copa. Espero que a seleção obtenha bons resultados nos últimos dois jogos (Hungria e Malta), pois acredito na classificação", declarou o treinador, em entrevista publicada pelo jornal lusitano Record.
Na entrevista veiculada pelo periódico português, o treinador isentou o colega de profissão, Carlos Queiróz, de qualquer culpa pelo momento difícil que vive o time nacional. "Ele faz o que pode e não se pode classificá-lo de bom ou mau treinador. Cada técnico faz o seu melhor numa seleção ou num clube e Queiroz não é diferente", argumentou.
Felipão só se exaltou um pouco quando questionado sobre as críticas destinadas a ele por não ter 'deixado' um lateral esquerdo de qualidade para o time nacional após sua saída do comando. "Não sou mágico. Não sou eu que faço o jogador. Tem que existir jogadores para as posições", concluiu.