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Jacques Rogge é reeleito presidente do COI e fica até 2013

postado em 09/10/2009 12:14
O belga Jacques Rogge foi reeleito presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) na manhã desta sexta-feira, em Copenhague. Candidato único, ele teve 88 votos a favor, um contra e viu três abstenções. Desta forma, o dirigente permanece no comando da entidade até 2013. Jacques Rogge segue no cargo até 2013Rogge sucedeu o espanhol Juan Antonio Samaranch em 2001. Pela Carta Olímpica, o primeiro mandato de um presidente do COI pode durar oito anos. Hoje com 67 anos, o belga competiu na vela nas Olimpíadas da Cidade do México-1968, de Munique-1972 e de Montreal-1976 e ainda integrou a seleção de rúgbi de seu país. "Temos muito a fazer. Continuaremos dirigindo a luta contra o doping e, além disso, estabeleceremos um novo comitê independente que controle e combata as apostas irregulares e a manipulação de resultados", afirmou Rogge em seu primeiro discurso após a reeleição. Dois brasileiros participaram da votação que reelegeu o belga na presidência do COI. João Havelange, presidente de honra da Fifa e membro decano, e Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), estiveram na capital dinamarquesa. Um dos feitos de Jacques Rogge é a criação dos Jogos Olímpicos da Juventude. A edição de verão da competição será realizada em Cingapura e a de inverno, em Insbruck. O presidente também será lembrado por levar as Olimpíadas para a América do Sul de forma inédita em 2016. "Temos que diminuir a distância no esporte entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento e entre os homens e as mulheres. Vamos redobrar nossos esforços para colocar o esporte a serviço da humanidade e inspirar os jovens e os mais velhos para dar aos atletas a chance de ser um exemplo e promover os valores olímpicos", disse o oitavo presidente do COI. A reunião desta sexta-feira também elegeu seis novos membros para o COI: Richard Peterkin, presidente do Comitê Olímpico de Santa Lúcia, o príncipe Frederick, da Dinamarca, Habu Ahmed Gumel, presidente do Comitê Olímpico da Nigéria, Habib Abdul Nabi Macki, vice-presidente do Conselho Olímpico da Ásia, Lydia Nsekera, presidente da Associação de Futebol de Burundi, e Goran Petersson, presidente da Federação Internacional de Vela.

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