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Coni pede arquivamento do doping de Cannavaro

postado em 10/10/2009 15:25
Neste sábado, o Comitê Olímpico Italiano (Coni), por meio de seu procurador-chefe, Ettore Torri, pediu ao Tribunal Nacional de Antidoping o arquivamento do caso do zagueiro Fabio Cannavaro. Após os exames do defensor apontarem o uso de cortisona, o capitão do tetracampeonato italiano se defendeu afirmando que usou um medicamento antialérgico após uma picada de abelha.

De acordo com uma nota do Coni, a história foi checada e confimada, o que isenta Cannavaro da acusação. "Após confirmar a veracidade do episódio que originou o caso, assim como o comportamento dos médicos e por não ter sido entregue ao atleta uma carta do Comitê de Isenção com Fins Terapêuticos (CEFT)", informou a nota.

Esta carta de isenção teria sido enviada pela Juventus à entidade, contando mas não foi entregue devido a um mal-entendido, já que estava em um escritório errado. Como o comitê não recebeu o documento, testou Cannavaro, que retornou um resultado positivo.

Entenda o caso
De acordo com a versão de Cannavaro, apoiada pela Juventus e pelo Coni, o experiente zagueiro foi picado por uma abelha no dia 28 de agosto, e tomou um medicamento antialérgico em uma ocasião emergencial, para evitar um choque anafilático (que pode fechar as vias respiratórias) decorrente de uma alergia ao inseto. Este medicamento continha cortisona, substância dopante acusada no exame.

Para evitar o caso, a Juventus tentou enviar uma carta de isenção ao Coni, mas esta, por um mal-entendido, não foi entregue a tempo, e, com isso, Cannavaro foi testado e o exame confirmou o uso da substância.

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