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De olho na estreia, Senna comemora mudanças no regulamento

postado em 14/10/2009 14:10
Sobrinho do ídolo Ayrton Senna, Bruno Senna negocia sua entrada na Fórmula 1 em 2010. As novatas Campos e Manor, além da Force India, são as principais candidatas a abrigar o piloto, que vê as mudanças no regulamento como um fator favorável ao início de sua carreira na principal categoria do automobilismo mundial. A partir da próxima temporada estará proibido o aquecimento dos pneus, atualmente feito através de mantas térmicas. Além disto, o reabastecimento também será banido. Desta forma, os carros serão obrigados a largar com maior quantidade de combustível e ficarão mais pesados, o que alterará bruscamente as especificações usadas. "Quanto mais o campeonato está a mesma coisa ano após ano é pior para os pilotos que estão entrando, pois eles vão ter que aprender tudo o que os outros caras já estão fazendo. Então, para mim as mudanças vão ser positivas", explicou Bruno. A expectativa é que ele anunciasse o seu futuro durante o final de semana do GP do Brasil, mas isso não deve mais acontecer. "Só Deus sabe", respondeu o piloto, quando questionado a respeito de quando divulgará seu futuro. "É que fica ruim eu dizer que estou com os dois pés na Fórmula 1 e depois alguma coisa acontecer e eu não ir...", justificou. Depois de ser vice-campeão da Fórmula GP2 em 2008, Senna passou este ano treinando na Le Mans Series. "Foi diferente de tudo o que eu tinha feito antes no automobilismo. Aprendi coisas novas que vão ser importantes no futuro, mas a realidade é que só a Fórmula 1 seria o melhor lugar para aprender sobre Fórmula 1", admitiu o jovem. Medo - Mãe de Bruno e irmã de Ayrton, Viviane Senna nunca escondeu o temor com a escolha do filho. Porém, assegura o piloto, o medo dela não aumentou após o grave acidente sofrido por Felipe Massa durante os treinos classificatórios para o GP da Hungria. "Ela sabe que a probabilidade de essas coisas acontecerem é muito baixa. Correr é minha opção, o que eu decidi fazer da minha vida e ela respeita isso. O risco existe, mas minha mãe compreende", assegura Bruno.

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