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Chefe de Barrichello absolve Nelsinho e consola Massa

postado em 16/10/2009 18:09
Diretor executivo da Brawn GP, Nick Fry não culpa Nelsinho Piquet pela manipulação do resultado do Grande Prêmio de Cingapura-2008. O chefe do brasileiro Rubens Barrichello absolve o jovem ex-piloto da Renault e consola o ferrarista Felipe Massa, que perdeu o Mundial por um ponto para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren. "O Nelsinho teve uma performance de muito alto nível na GP2 e é muito talentoso. É claro que foi extremamente infeliz, mas não culpo o Nelsinho. É responsabilidade dos diretores da equipe decidir a correta linha de ação e não colocar uma pressão enorme em cima de um jovem para fazer algo inapropriado", afirmou. Em Cingapura, Massa chegou em 13º e viu Hamilton terminar em terceiro. Insatisfeito, o brasileiro defende a anulação da prova vencida pelo espanhol Fernando Alonso, companheiro de Nelsinho na Renault. Para Fry, no entanto, o resultado deve ser mantido. "Não acho que seja possível voltar e reescrever a história. Tem tanta coisa que acontece na Formula 1. Não acho que significaria alguma coisa. É frustrante para o Felipe, mas pelo que ouvi ele foi muito bem nos testes com a Ferrari e terá uma nova chance", disse o diretor da Brawn GP. Desde que foi demitido pela Renault, Nelsinho fala abertamente que pretende voltar à Fórmula 1, possibilidade na qual Fry acredita. "Nada é impossível. Passando algum tempo, acho que as pessoas vão esquecer um pouco o que aconteceu e espero que o Nelsinho consiga continuar com sua carreira", declarou. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu poupar o brasileiro por denunciar o caso mesmo após a batida intencional para beneficiar o espanhol Fernando Alonso. Já o italiano Flavio Briatore, então chefe da Renault, foi banido e o engenheiro Pat Symonds pegou um gancho de cinco anos. Para Fry, as punições e a decisão de Renault de seguir na categoria foram corretas. "Isso mostra a pressão que existe sobre as pessoas da Fórmula 1. Tem muito dinheiro investido, muitas grandes companhias que colocam pressão em alguns indivíduos. Essa pressão resulta em pessoas fazendo coisas inadequadas. Tinha que ser feito o que foi feito", encerrou.

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