Superesportes

Frustrada por Kubica, Toyota vê Kimi recusar oferta inicial

postado em 20/10/2009 10:20
Após perder a disputa por Robert Kubica para a Renault, a Toyota foi atrás de outro piloto que brigou recentemente pelo Mundial da Fórmula 1. Trata-se de Kimi Raikkonen, que, no entanto, recusou a oferta inicial realizada pelos japoneses, segundo informações do jornal francês L'Equipe. Com Jarno Trulli e Timo Glock ainda longe de terem definido o futuro para 2010, a Toyota busca uma contratação de peso. Se falhou a tentativa por Kubica, a bola da vez é Raikkonen, conforme admitiu o presidente da equipe, John Howett, à agência de notícia Reuters. "Acredito inteiramente que poderíamos trabalhar bem com ele e lhe dar um carro rápido", comentou Howett, que para convencer o atual ferrarista utilizou até o braço esportivo dos japoneses no rali. "Tivemos um relacionamento muito bom na época do rali com pilotos escandinavos que curtiam a vida: tudo funcionou bem". Nas referências do inglês, constam os nomes dos finlandeses Juha Kankkunen, campeão mundial de rali em 1993 com a Toyota, e Marcus Gronholm, representante da escuderia entre 1990 e 1998. De acordo com o L'Equipe, contudo, Raikkonen não está muito propenso em iniciar uma aventura por um time que começou na Fórmula 1 em 2002 e jamais ganhou uma corrida, mesmo porque já assinalou que só seguirá correndo se puder fazê-lo com um carro "competitivo". Além disso, ele tem um salário anual na casa dos 30 milhões de euros (R$ 78 mi) e é um dos cinco esportistas mais bem pagos no planeta, o que pode atrapalhar a negociação. Na mesma entrevista, Howett já havia adiantado que dificilmente mudaria as cifras apresentadas ao finlandês. "Não vamos entrar em jogos. Colocamos na mesa o que podemos dar, o que significa uma oferta série no mercado atual", informou o dirigente, que ao mesmo tempo também estuda renovar os contratos de Trulli e Glock. "Mantemos um grau de discussão com ambos. Com Jarno, não há problemas financeiro, e sim quanto há outros assuntos que para nós parecem inegociáveis", concluiu.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação