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Muricy abraça elenco no momento de maior pressão

postado em 28/10/2009 18:08
A experiência de tricampeão brasileiro pelo rival São Paulo faz Muricy Ramalho apelar ao estilo paizão no Palmeiras. Nos últimos dias em Atibaia, o técnico reconhece que procurou apenas dar força ao grupo, que claramente ficou abalado após uma sucessão de críticas pela queda de rendimento no Campeonato Brasileiro - alguns atletas citaram mágoa pelo time ser acusado de "pipoqueiro e amarelão". Nesta fase de cobranças, Muricy Ramalho acredita que tratar os jogadores aos berros traria apenas prejuízos ao time. Nesta quinta-feira diante do Goiás, o Palmeiras quer acabar com uma sequência de quatro rodadas sem vitória na competição nacional. "Não pode cobrar muito, a equipe já está com carga negativa, é hora de abraçar. É hora de ficar parceiro e mostrar que eles podem virar. Não precisa vir alguém e bater mais neles", ensina o comandante alviverde. De qualquer forma, será impossível evitar a pressão caso o Palmeiras perca a liderança momentaneamente nesta quarta-feira. São vários os candidatos para assumir a ponta. O vencedor do confronto entre São Paulo e Internacional não depende de nenhum resultado para ultrapassar o Verdão. Até o Flamengo pode dormir em primeiro lugar. Com um empate no Morumbi, o time carioca dependeria de um triunfo por três gols de diferença ante o Barueri para tomar a ponta do Palmeiras por, pelo menos, um dia. Nesta quarta-feira, Muricy Ramalho torce, em contrapartida, por uma sequência de empates. Ele acredita que o nervosismo também pode tomar conta dos adversários. "Não é só o Palmeiras, todos que estão decidindo sofrem de ansiedade", destacou.

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