postado em 03/11/2009 13:21
Entre 29 de julho e 11 de agosto, o mundo da Fórmula 1 viveu momentos de euforia com o anúncio do retorno às pistas de Michael Schumacher, posteriormente revogado por causa de dores no pescoço. Olhando para trás, o alemão classifica aquela decisão como "não racional" e assim descarta tentar uma nova manobra do tipo em 2010.
"Não foi um decisão racional, mas sim emocional. Na hora eu pensei: 'Por que não? Pode ser divertido'", lembrou Schumacher, quase quatro meses após informar que substituiria Felipe Massa na Ferrari e ser obrigado a voltar atrás.
Curiosamente, a declaração veio apenas um dia antes de ele retornar a competir, na Corrida dos Campeões. Porém, a prova que reúne outros renomados pilotos como Jenson Button, Mick Doohan, Sebastien Loeb e Sebastian Vettel serve apenas como diversão e será realizada nesta quarta-feira no estádio 'Ninho de Pássaro', em Pequim.
Completando seu raciocínio, o heptacampeão da Fórmula 1 revelou só ter aceitado o convite da Ferrari porque estaria entrando no lugar do amigo Massa, acidentado gravemente durante o Grandre Prêmio da Hungria. "Depois do encontro com Luca di Montezemolo (presidente ferrarista), analisei todos os aspectos, em particular o fato de envolver Felipe, que é como um irmão para mim. Então fiquei rapidamente convencido e disse: 'Sim, vou tentar'".
Recordando novamente que "parte da razão" para a aposentadoria, em 2006, foi deixar um dos carros vermelhos para Massa, Schumacher garante que, hoje, não aceitaria ocupar o posto do brasileiro provisoriamente. "Agora não mais", finalizou o germânico, negando interesse em correr na próxima temporada da categoria.