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Goleiro Marcos: "Prefiro acreditar que o juiz não foi comprado"

postado em 10/11/2009 15:22
Dono de uma personalidade forte, Marcos demonstrou alívio por conversar com a imprensa apenas dois dias depois da arbitragem polêmica de Carlos Eugênio Simon no encontro entre Palmeiras e Fluminense. Se não estivesse suspenso, o goleiro acredita que teria uma reação intempestiva logo após a partida, semelhante ao que ocorreu com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. Nesta terça-feira, o arqueiro preferiu evitar ofensas pessoais ao apitador gaúcho. "Como já se passaram dois dias do jogo, estou mais tranquilo. Na hora, eu teria falado algumas coisas, mas agora prefiro acreditar que não foi comprado, até para acreditar no futebol brasileiro, até para me manter motivado em minha profissão. Até agora olho o lance e não percebo o motivo de anulação", reforçou o camisa 12, durante a apresentação do novo projeto de sócio-torcedor do Palmeiras. Em momentos de irritação, Marcos lembra que já teve atitudes impensadas. No ano passado, por exemplo, o goleiro abandonou inexplicavelmente a meta alviverde no jogo contra o Grêmio sem a autorização do então técnico Wanderley Luxemburgo. Segundo o pentacampeão mundial, o objetivo era ajudar os companheiros. Por isso, Marcos procurou entender as declarações fortes de Belluzzo contra Simon. O presidente do Palmeiras chegou a confessar que partiria para a violência se pudesse encontrar o árbitro pessoalmente. "Você fica surpreso de uma pessoa como o Belluzzo falar assim, um cara que fica 99.9% das vezes calmo, mas também entendo, é a reação de uma pessoa injustiçada", explicou Marcos. "Devemos lembrar que o presidente do clube também sofre de muita cobrança, os torcedores pedem muitas coisas na rua. Eu tenho que compreender, né? Se estivesse em campo, iria aparecer ao lado do Belluzzo em todas as capas de jornais do dia seguinte", emendou o camisa 12, tentando descontrair o ambiente no Palestra Itália.

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