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Após negociação esfriar, investidor silencia sobre Riquelme

postado em 12/11/2009 10:16
Juan Román Riquelme se diz tímido e raramente concede entrevistas. O silêncio, agora, também servirá como estratégia para a transferência do meia do Boca Juniors para o Corinthians vingar. A negociação é "muito complexa", nas palavras do diretor de futebol Mário Gobbi. O investimento de cerca de US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 4,2 milhões) para tirar Riquelme da Argentina ficaria a cargo da DIS, braço esportivo do Grupo Sonda. O Corinthians recorreria a patrocinadores para pagar valor semelhante anualmente ao atleta. Representante da DIS, Thiago Ferro viajaria na companhia do diretor de marketing corintiano Luis Paulo Rosenberg para Buenos Aires na quarta-feira. Isso se houvesse disposição do Boca Juniors e de Riquelme para fecharem negócio. Com a viagem cancelada, Ferro não quer mais tocar no assunto publicamente. "Não posso falar nada sobre Riquelme. Muita coisa foi dita, e isso acabou atrapalhando", explicou à GE.Net, antes de se desculpar e desligar o seu telefone celular. A diretoria do Corinthians partilha da cautela do empresário. Gobbi, por exemplo, preocupa-se em não causar frustração caso o clube não contrate Riquelme para a próxima temporada. "Temos um compromisso. Não vou vender ilusões. Meço muito as minhas palavras para não causar uma falsa expectativa na torcida do Corinthians. Preciso ser realista", disse. O dirigente ainda lembrou que não alimentou as especulações, pois sempre classificou a chegada de Riquelme como um " sonho". "A minha consciência está tranquila. Sigo uma linha de conduta. Só anuncio um jogador quando ele está contratado", concluiu Mário Gobbi.

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