postado em 18/11/2009 11:27
Conforme fez questão de classificar no comunicado publicado em seu site oficial nesta quarta-feira, a McLaren montou uma "dupla sensacional de pilotos" para a temporada 2010 da Fórmula 1. Ratificando as especulações recentes, Jenson Button saiu da equipe pelo qual foi campeão mundial, a Brawn GP, para se juntar a Lewis Hamilton.
Agora, em Woking não haverá apenas dois corredores que já ganharam a categoria como também dois britânicos. Um quorum totalmente nacional na McLaren jamais havia iniciado uma temporada como titular na história da Fórmula 1 - em 1980, os compatriotas John Watson e Stephen South até chegaram a dividir o cockpit da equipe, mas o segundo apenas substituía provisoriamente Alain Prost. Outras situações desse tipo já haviam acontecido anteriormente.
[SAIBAMAIS]
Com Button e Hamilton, outro fato inédito virá à tona, visto que jamais uma equipe havia colocado lado a lado em uma temporada os dois campeões das duas últimas. Em 1968, a Lotus alinhou dois britânicos que já haviam triunfado no campeonato (Graham Hill e Jim Clark), porém os títulos não eram tão recentes como desta vez.
"Obviamente estou empolgado porque estaremos voando pela bandeira do Reino Unido", vibrou o piloto mais jovem, negando que poderá ter problemas de relacionamento com o novo parceiro. "É uma notícia fantástica para os fãs de esporte do país. Já conheço Jenson e nos daremos muito bem. Forçaremos um ao outro ao limite, então tenho certeza de que seremos muito rápidos", projetou.
A parceria totalmente nacional também chama a atenção de Button, que se diz muito animado para começar a trabalhar com Hamilton. "É um grande prazer me juntar a um campeão mundial. Lewis atingiu um nível incrível de sucesso em um período muito curto. Carregaremos a bandeira com orgulho. Nada significa mais para mim que representar minha nação".
Para contratar Button, a McLaren venceu a concorrência da Brawn GP e descartou promover o retorno de Kimi Raikkonen. Em entrevista à rede BBC, o empresário do finlandês, David Robertson, já havia adiantado que, por causa de divergências financeiras, a escuderia apostaria no inglês - este, por sua vez, não chegou a um acordo monetário com o time que passará a se chamar Mercedes Grand Prix.