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Conheça as 32 seleções classificadas para o Mundial da África

postado em 19/11/2009 16:09
Todas as seleções que disputarão a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, foram conhecidas nesta quarta-feira. As vagas que faltavam ser preenchidas em todos os continentes foram completadas após as partidas de repescagem. No dia 4 de dezembro, na Cidade do Cabo, a Fifa realizará o sorteio que definirá os grupos da primeira fase.

ÁMERICA - (Argentina, Brasil, Chile, EUA, Honduras, México, Paraguai e Uruguai)

Instável, Argentina vai à Copa do Mundo com Diego Maradona

Para um time sempre considerado favorito à conquista da Copa do Mundo, a Argentina decepcionou nas Eliminatórias. O craque Lionel Messi não correspondeu no papel de líder e o técnico Alfio Basile pagou o preço. Para seu lugar, a AFA apostou alto e escolheu Diego Maradona, que encontrou mais dificuldades e acabou brigando com um de seus líderes - Juan Román Riquelme abandonou a seleção. Além de serem goleados por 6 x 1 pela Bolívia, os argentinos tropeçaram contra equipes como Peru e Equador, alcançando a vaga somente na última rodada, no clássico com o Uruguai. Instável, o time vai ao Mundial apostando em Maradona, responsável por seu último título em Copas.

Destaque: Lionel Messi (Barcelona-ESP)
Técnico: Diego Armando Maradona
Time base: Abbondanzieri (Romero); Otamendi, Schiavi, Demichelis e Heinze; Mascherano, Verón, Gutiérrez e Di María; Aguero (Tevez) e Messi
Participações em Copas: 14
Melhor campanha: Campeã (1978 e 1986)

Brasil tenta manter hegemonia após vexame em 2006

Depois da eliminação precoce na última edição da Copa do Mundo, o Brasil chegará remodelado e sem algumas das principais estrelas que atuaram na Alemanha. O time verde-amarelo agora é dirigido por Dunga, contratado para recuperar o amor à camisa. Como técnico, já conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009, na África do Sul.

Destaque: Kaká (Real Madrid-ESP)
Técnico: Dunga
Time Base: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Nilmar e Luís Fabiano
Participações em Copas: 18 (todas as edições)
Melhor campanha: Campeão (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)

Nas mãos de Bielsa, Chile volta à Copa cheio de esperanças

Depois de se ausentar das duas últimas edições da Copa do Mundo, a seleção chilena está de volta. E de ego inflado. O período de baixa do time no cenário mundial mudou com a chegada do técnico argentino Marcelo El Loco Bielsa, que comandou a arrancada chilena rumo ao Mundial da África do Sul. O treinador deu padrão à equipe, puniu os indisciplinados e alcançou ótimos resultados, encerrando as Eliminatórias com a vice-liderança na América do Sul. Em 2010, o time vai à Copa do Mundo com expectativas altas - maiores do que quando chegou às oitavas de final em 1998, na França, e acabou eliminada pelo Brasil.

Destaque: Humberto Suazo (Monterrey-MEX)
Técnico: Marcelo Bielsa
Time base: Claudio Bravo; Gary Medel, Jara, Ponce e Arturo Vidal; Millar, Carlos Carmona, Matías Fernández e Suazo (Valdívia); Jean Beausejour e Alexis Sánchez
Participações em Copas: 7
Melhor campanha: 3; (1962)

Seleção dos Estados Unidos luta para tornar-se um time ;de respeito;

Potência esportiva em várias modalidades, os Estados Unidos nunca tiveram o futebol (ou soccer) como seu forte. Contudo, nos últimos anos os norte-americanos têm obtido resultados expressivos (como o vice-campeonato na Copa das Confederações de 2009, quando eliminaram a poderosa Espanha e perderam apenas para o Brasil na final) e chegam à África do Sul para se firmarem como uma seleção que exige respeito no futebol mundial. Com um forte setor defensivo, os Estados Unidos apostam em Dempsey, do Fulham, e Donavan, do Los Angeles Galaxy, para conseguir um bom resultado no próximo Mundial.

Destaque: Clint Dempsey (Fulham-ING)
Técnico: Bob Bradley
Time base: Howard, Spector, Onyewu, De Merit e Bocanegra; Dempsey, Feilhaber, Kljestan e Beasley; Altidore e Donovan
Participações em Copas: 7
Melhor campanha: 3; (1930)

Sem pretensões, Honduras volta ao Mundial após 28 anos

Após 28 anos, Honduras está de volta à Copa do Mundo. Para se classificar, o time passou pela complicada fórmula de disputa das Eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe, terminando com a última vaga direta da Concacaf. Precisou superar também o complicado momento político no país, com o golpe de estado dado por Roberto Micheletti, que destituiu o presidente eleito Manuel Zelaya com a ajuda do exército - Zelaya tentava viabilizar uma mudança na constituição para incluir a possibilidade de reeleição. Após meses de dificuldade, a população pôde comemorar uma conquista nacional. Vai à África do Sul sem grandes pretensões.

Destaque: David Suazo (Benfica-POR)
Técnico: Reinaldo Rueda
Time base: Valladares; Sabillón, Jhonny Palacios, Morales e Izaguirre, Amado Guevara, Wilson Palacios, Alvarez e Julio César de León; Carlos Pavón e David Suazo
Participações em Copas: 1
Melhor campanha: Primeira fase(1982)

México supera surto e rivais para disputar 14; Copa

Por mais que tradicionalmente uma das vagas da Concacaf para a Copa do Mundo acabe nas mãos do México - foi assim em outras 13 ocasiões - desta vez o selecionado mexicano teve que superar um inesperado oponente fora dos campos para avançar ao Mundial: a gripe suína. Com o surto da doença no país, tanto o campeonato nacional quanto partidas da seleção em casa foram suspensas ou adiadas, causando grande transtorno para a federação. Agora, na África do Sul, os mexicanos apostam em jovens promissores e que já assumiram papel fundamental na seleção, casos de Carlos Vela, Giovanni dos Santos e Andrés Guardado.

Destaque: Andrés Guardado (Deportivo La Coruña-ESP)
Técnico: Javier Aguirre
Time base: Ochoa; Magallón, Rafa Márquez, Osório e Salcido; Torrado, Pavel Pardo, Giovanni dos Santos e Andrés Guardado; Carlos Vela e Blanco (Nery Castillo)
Participações em Copas: 13
Melhor Campanha: Quartas de final (1970 e 1986)

Após boa campanha, Paraguai tenta passar barreira na Copa

Apesar de ter um bom time nas recentes edições da Copa do Mundo, o Paraguai nunca conseguiu passar das oitavas de final da competição. Em 1998, perdeu para a campeã França com um gol de ouro de Blanc na prorrogação, e em 2002 foi a Alemanha, com um tento de Neuville nos acréscimos, que acabou com o sonho paraguaio. Classificado para o Mundial de 2010 com uma boa campanha nas Eliminatórias sul-americanas, o time comandado por Gerardo Martino quer passar este tabu e alçar vôos mais altos na África do Sul

Destaque: Salvador Cabañas (América-MEX)
Técnico: Gerardo Martino
Time base: Justo Villar; Bonet, Caniza, Julio César Cáceres e Aureliano Torres; Riveros, Vera e Martinez; Haedo Valdez, Cabañas e Oscar Cardozo
Participações em Copas: 7
Melhor Campanha: Oitavas de final (1998 e 2002)


Com futebol de marcação e Forlán, Uruguai quer surpreender

Ausente no Mundial de 2006, o Uruguai conquistou a última vaga na Copa da África do Sul. Após perder a quarta vaga sul-americana para a Argentina, em pleno estádio Centenário, eliminou a Costa Rica na repescagem. Recuperada da derrota para o rival histótico, a Celeste Olímpica apresenta um futebol defensivo e de muita marcação, mas também com um dos principais atacantes da Europa nas últimas temporadas: Diego Forlán, do Atlético de Madrid.

Destaque: Diego Forlán (Atlético de Madrid-ESP)
Técnico: Oscar Tabárez
Time base: Muslera; Victorino, Lugano, Cáceres e Godín; Eguren, Nicolás Lodeiro, Álvaro Fernández, Álvaro Pereira; Diego Forlán e Luis Suárez
Participações em Copas: 10
Melhor Campanha: Campeão (1930 e 1950)


EUROPA: Alemanha, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Itália, Portugal, Sérvia e Suíça

Alemanha mescla experiência e juventude rumo ao tetra

Jogadores consagrados e com grande experiência, como o astro Michael Ballack, Phillip Lahm e o atacante Miroslav Klose, dividem com jovens promessas, como Mesut Ozil os holofotes e a responsabilidade de fazerem uma boa campanha na Copa de 2010, após ;bater na trave; nos dois últimos Mundiais, com um vice-campeonato em 2002 e um 3; lugar em 2006. No entanto, é no gol onde se concentram os maiores problemas germânicos. Apesar de ter jogadores confiáveis como René Adler e Manuel Neuer, o suicídio do então titular Robert Enke pode derrubar o psicológico da equipe para a África do Sul.

Destaque: Michael Ballack (Chelsea-ING)
Técnico: Joachim L;w
Time base: Adler; Andreas Beck, Westermann, Mertesacker e Lahm; Trochowski (Hitzlperger), Ballack, Schweinsteiger e Ozil; Klose e Gómez.
Participações em Copas: 16
Melhor Campanha: Campeã (1954, 1974, 1990)


Na última chance de Morten Olsen, Dinamarca tenta recuperar prestígio

A Dinamarca ficou conhecida como Dinamáquina na Copa de 1986 pelo bom futebol apresentado. Em 1998, comandada pelos irmãos Michael e Brian Laudrup, chegou às quartas de final, parando apenas no Brasil. Quatro anos mais tarde, nova boa campanha e eliminação nas oitavas. Contudo, desde então o time só amargou fracassos, ficando fora do Mundial de 2006 e da Euro-2008. Classificada para a Copa da África do Sul na liderança do grupo 1 das Eliminatórias Europeias, a Dinamarca tenta recuperar o prestígio naquela que deve ser a última chance para Morten Olsen, técnico da equipe desde 2000, conquistar um título importante.

Destaque: Bendtner (Arsenal-ING)
Técnico: Morten Olsen
Time base: Sorensen, Jakobsen, Agger, Jacobsen e Moller-Christensen; Christian Poulsen, Enevoldsen, Jacob Poulsen; Tomasson, Rommedahl e Bendtner
Participações em Copas: 3
Melhor campanha: 8; (1998)


Vitórias simples e gol contra garantem estreia da Eslováquia

Atuando como seleção nacional independente desde 1993, após a divisão da antiga Tchecoslováquia (campeã da Eurocopa e uma vez finalista do Mundial), a Eslováquia fará sua estreia em Copas do Mundo. O time comandado por Vladimír Weiss assegurou a vaga direta após vitórias simples, geralmente pela diferença mínima no placar - à exceção dos triunfos fáceis sobre o saco de pancadas San Marino -, e um gol contra da Polônia na rodada derradeira.

Destaque: Marek Hamsik (Napoli-ITA)
Técnico: Vladimír Weiss
Time Base: Mucha; Skrtel, Cech, Zabavnik e Durica; Karhan, Stoch, Hamsik, Sapara; Vittek e Novak
Participações em Copas: estreante


Eslovênia surpreende e retorna à Copa após seis anos

A Eslovênia frustrou os planos russos e conseguiu um lugar no Mundial da África do Sul. Com participações modestas nas competições europeias, a equipe do leste estreou em Copas do Mundo no Japão e Coreia, no ano de 2002. Para a próxima edição, a esperança dos eslovenos é o atacante Dedic, do Bochum, autor do gol da classificação sobre a equipe de Guus Hiddink.

Destaque: Zlatko Dedic (Bochum-ALE)
Técnico: Matjaz Kek
Time base: Handanovic; Cesar, Jokic, Brecko e Suler; Koren, Kirm, Radosavljevic e Birsa; Dedic e Novakovic
Participações em Copas: 1
Melhor Campanha: Primeira Fase (2002)


Favorita, Espanha espera finalmente desencantar e conquistar título inédito

A Espanha nunca chegou a uma Copa do Mundo com tamanhas chances de conquistar o título. Campeã da Eurocopa 2008, a Fúria tropeçou na Copa das Confederações (foi eliminada na semifinal pelos Estados Unidos), mas tem apresentado um futebol ofensivo, comandado por Xavi, Fabregas, Iniesta, David Silva, David Villa e Fernando Torres, além de contar com uma defesa consistente - que tem nomes como o goleiro Casillas e os volante Xabi Alonso e Marcos Senna (brasileiro naturalizado). Assim, a seleção ibérica tem tudo para espantar o estigma de ;amarelar; em Copas e assim conquistar o seu primeiro título mundial.

Destaque: Xavi (Barcelona-ESP)
Técnico: Vicente Del Bosque
Time base: Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Marchenna (Piqué) e Capdevilla; Xabi Alonso, Iniesta, Fabregas (Marcos Senna) e Xavi, David Villa (David Silva) e Fernando Torres
Participações em Copas: 12
Melhor campanha: 4; (1950)


Órfã de Zidane, França entra ;renovada; para voltar ao topo

A França não contará com um dos maiores jogadores da sua história pela primeira vez desde a consagração de 1998. Sem Zinedine Zidane, os Bleus apostam em uma renovação para retornarem à decisão do Mundial, quatro anos depois do vice-campeonato na Alemanha. A principal esperança dos torcedores é o meia-atacante Franck Ribéry, revelação do último mundial e um dos principais atletas da Europa. Entretanto, o jogador do Bayern de Munique e a dupla de ataque formada por Thierry Henry (Barcelona) e Nicolas Anelka (Chelsea) dependerão do bom condicionamento físico para renderem na África do Sul.

Destaque: Franck Ribéry (Bayern de Munique-ALE)
Técnico: Raymond Domenech
Time Base: Hugo Lloris; Bacary Sagna, Eric Abidal, William Gallas e Patrice Evra; Lass Diarra, Jérémy Toulalan, Yohann Gourcuff, Franck Ribéry; Nicolas Anelka e Thierry Henry
Participações em Copas: 12
Melhor Campanha: Campeã (1998)


Campeã européia em 2004, Grécia busca o auge na África do Sul

O futebol grego atingiu sua glória no ano de 2004, quando derrotou Portugal na decisão da Eurocopa, em pleno Estádio da Luz, e se tornou campeã do principal torneio de seleções deste continente. Desde então, o país colecionou campanhas decepcionantes, especialmente quando defendeu o título da Euro em 2008, e terá a oportunidade de galgar entre as potencias do futebol mundial na África do Sul.

Destaque:
Dimitris Salpigidis (Panathinaikos-GRE)
Técnico: Otto Rehhagel
Time Base: Tzorvas; Kyrgiakos, Moras, Vyntra e Papastathopoulos; Spiropoulos, Katsouranis e Karagounis; Samaras, Gekas e Salpigidis
Participações em Copas: 1
Melhor Campanha: Primeira fase (1994)


100% nas Eliminatórias, Holanda reafirma favoritismo antes da Copa

Apesar do fracasso na Eurocopa, quando acabou eliminada nas quartas de final pela Rússia, a seleção holandesa manteve o alto nível e deu show nas Eliminatórias. O técnico Marco Van Basten deu lugar a Bert Van Marwijk em 2008 e, com sucesso absoluto, o time se sagrou a primeira seleção europeia a carimbar o passaporte para a África do Sul. Com base definida e apenas 25 jogadores utilizados em toda a competição, a Holanda encerrou as Eliminatórias com 100% de aproveitamento: oito vitórias em oito jogos, com 17 gols anotados e apenas dois sofridos. Após as vistosas apresentações, chega ao Mundial como favorita.

Destaque: Rafael Van der Vaart (Real Madrid-ESP)
Técnico: Bert Van Marwijk
Time base: Stekelenburg; Heitinga, Ooijer, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, Van Persie, De Jong (Huntellar) e Kuyt; Van der Vaart e Robben (Babel)
Participações em Copa: 9
Melhor Campanha: Vice-campeã (1974)


Sob o comando de um italiano, Inglaterra entra como favorita ao título

A Inglaterra sempre teve uma das equipes mais fortes do mundo, entretanto a falta de segurança no banco de reservas resultava em seguidos fracassos em Mundiais. Na edição de 2010 da Copa do Mundo, o English Team será comandado pelo italiano Fabio Capello, um dos treinadores mais vitoriosos do continente europeu. O técnico modificou setores importantes e proporcionou uma maior liberdade para o meio-campista Steven Gerrard, do Liverpool. Dessa forma, a campeã de 1966 apresenta um futebol ofensivo e veloz, pouco lembrando aqueles times dependentes da jogada aérea.

Destaque: Steven Gerrard (Liverpool-ING)
Técnico: Fabio Capello
Time Base: Green; Glen Johnson, Upson, Terry e Ashley Cole; Barry, Lampard, Gerrard e Aaron Lennon; Rooney e Heskey
Participações em Copas: 12
Melhor Campanha: Campeã (1966)


Itália avança invicta, mas criticada, para tentar o penta

Nenhum jogo perdido em seu grupo nas Eliminatórias. Atual campeã mundial. Contra os fatos, está a insatisfação de boa parte dos torcedores quanto às convocações de Marcelo Lippi, que tem sido criticado por não chamar o atacante Cassano, da Sampdoria, aguentando as cobranças mesmo frente a algumas fracas atuações do time. Fora isso, a Azzurra tentará igualar o Brasil no número de título com alguns campeões como Buffon, Camoranesi e Pirlo.

Destaque: Pirlo (Milan-ITA)
Técnico: Marcelo Lippi
Time Base: Buffon; Zambrotta, Chiellini, Cannavaro e Grosso; Camoranesi, Gattuso, Pirlo e De Rossi; Iaquinta e Gilardino
Participações em Copas: 16
Melhor Campanha: Campeã (1934, 1938, 1982 e 2006)


Sem Felipão, Portugal espera brilho de Ronaldo para vencer na África

Depois de ressurgir no cenário mundial sob o comando de Luiz Felipe Scolari, Portugal embarca para a África do Sul repleto de novidades. A ;invasão; brasileira, iniciada com a convocação do meio-campista Deco no ano de 2003, abrange mais dois atletas: o zagueiro Pepe (Real Madrid) e o atacante Liedson (Sporting). Contudo, todas as atenções estarão direcionadas para Cristiano Ronaldo, atualmente o melhor jogador do mundo.

Destaque: Cristiano Ronaldo (Real Madrid-ESP)
Técnico: Carlos Queiroz
Time base: Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Duda; Pepe, Raul Meireles e Deco; Simão, Liedson e Cristiano Ronaldo
Participações em Copas: 4
Melhor Campanha: Terceiro Lugar (1966)


Campanha irretocável credencia boa participação para a Sérvia

Acostumada a viver sob a sombra da antiga Iugoslávia, a Sérvia conquistou uma campanha irrepreensível nas Eliminatórias Europeias à Copa do Mundo e terminou na primeira colocação do grupo 7, enviando a França para a repescagem. Com um time experiente, os sérvios apostam na sua defesa, comandada por Vidic, do Manchester United, para irem longe ao Mundial.

Destaque: Nemanja Vidic (Manchester United-ING)
Técnico: Radomir Antic
Time Base: Stojkovic; Ivanovic, Vidic, Lukovic e Kolarov; Milijas, Stankovic, Krasic e Jovanovic; Pantelic e Zigic
Participações em Copas: 10
Melhor Campanha: Quarto lugar (1930 e 1962)


Suíça vai à Copa para transformar limitações em resultados

A forma como a Suíça confirmou vaga à Copa do Mundo de 2010 ilustra bem o relativo poder de fogo da seleção europeia: empatou por 0 a 0 com Israel. Eliminada do Mundial de 2006 de maneira invicta e sem tomar gols (caiu nas oitavas de final, após disputa de pênaltis com a Ucrânia), o time vai à África do Sul sem grandes pretensões, mas com potencial para surpreender. Sob o comando do técnico alemão Ottmar Hitzfeld, a seleção tem esperanças de transformar o truncado estilo de jogo em bons resultados.

Destaque: Phillipe Senderos (Arsenal-ING)
Técnico: Ottmar Hitzfeld
Time Base: Benaglio, Lichtsteiner, Grichting (Von Bergen), Senderos e Huggel; Inler, Padalino, Barnetta (Fernandes) e Vonlanthen; Frei e Kufo
Participações em Copas: 8
Melhor Campanha: Quartas de final (1954)


ÁFRICA: África do Sul, Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Nigéria

Errante, África do Sul aposta em Parreira para surpreender dentro de casa Anfitriã da primeira Copa do Mundo no continente africano, a África do Sul não disputou as Eliminatórias e, nos últimos quatro anos, teve trajetória errante. Apostou no técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira, que acabou se demitindo no início de 2008 para cuidar da saúde da mulher. A Federação local seguiu as indicações do comandante do tetra e contratou o compatriota Joel Santana, que não conseguiu emplacar bons resultados. A quarta colocação na Copa das Confederações não foi suficiente para aplacar as críticas e evitar a demissão, após série de oito derrotas consecutivas em amistosos. Parreira reassumiu no fim de 2009 com a difícil missão de calar os críticos e estabilizar o time a menos de um ano do Mundial.

Destaque: Benni McCarthy (Blackburn Rovers-ING)
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Time base: Fernandez; Davids, Mokoena, Morgan Gould e Masilela; Keet, Dikgoaco, Parker e Modise; Mphela e McCarthy
Participações em Copas: 2
Melhor Campanha: Primeira fase (1994 e 2002)


Representante do ;Mundo Árabe;, Argélia volta à Copa após 24 anos

A Argélia garantiu um lugar na Copa do Mundo de 2010 apenas depois de vencer uma tensa partida extra contra o Egito, no Sudão. Após uma classificação emocionante à África do Sul, os argelinos têm a expectativa de repetir a campanha da sua estreia em Mundiais, quando alcançaram as oitavas de final no ano de 1982.Os africanos também disputaram a competição seguinte, no México, quando foram derrotados por 1 a 0 pela seleção brasileira e acabaram eliminados logo na primeira fase.

Destaque: Karim Ziani (Wolfsburg-ALE)
Técnico: Rabah Saadane
Time Base: Chaouchi; Belhadj, Yahia, Bougherra e Rafik Halliche; Mansouri, Yebda, Karim Ziani e Meghni; Rafik Saifi e Ghezzal
Participações em Copas: 2
Melhor Campanha: Oitavas de final (1982)


Didier Drogba comanda a Costa do Marfim em busca do sonho

Classificada com antecedência para a Copa do Mundo de 2010 após ótima campanha nas Eliminatórias africanas, a Costa do Marfim tem um time consistente, maduro e com um grande comandante: Didier Drogba. Capitão, maior artilheiro da história e principal jogador dos "Elefantes", o atacante do Chelsea vive ótima fase nesta temporada, o que pode complicar e muito a vida das seleções concorrentes. Além de Drogba, os marfinenses também contam com outros jogadores de destaque no cenário europeu, caso de Kolo Touré, zagueiro do Manchester City, seu irmão Yaya Touré, volante do Barcelona, o lateral Eboué, do Arsenal, e o meia-atacante Salomon Kalou, também do Chelsea.

Destaque: Didier Drogba (Chelsea-ING)
Técnico: Vahid Halilhodzic
Time base: Boubacar; Eboué, Kolo Touré, Bamba (Demel) e Boka; Salomon Kalou, Zokora, Romaric e Bakari Koné; Sanogo (Kader Keita) e Drogba
Participações em Copas: 1
Melhor Campanha: Primeira fase (2006)


Camarões volta à Copa em ;casa; e como recordista

Depois de não carimbar o passaporte para a Alemanha, a seleção camaronesa está de volta à Copa do Mundo. A classificação foi conquistada depois de uma fantástica recuperação: quatro vitórias consecutivas foram suficientes para apagar o mau início e garantir a primeira colocação do grupo. Assim, o time do atacante Samuel Eto;o disputará o torneio pela sexta vez na história, tornando-se recordista no continente africano, justamente o palco de 2010.

Destaque: Eto;o (Inter de Milão-ITA)
Técnico: Paul Le Guen
Time Base: Kameni; Njitap, K;Koulou e Rigobert Song; N;Guemo, Makoun, Assou-Ekotto e Alexandre Song; Emana, Webo e Eto;o
Participações em Copas: 5
Melhor Campanha: 7; (1990)


Em sua segunda participação, Gana espera surpreender novamente

Apontada como zebra do grupo E da Copa do Mundo de 2006, que contava com Itália, Estados Unidos e República Tcheca, Gana surpreendeu e conseguiu a segunda vaga, caindo nas oitavas de final para o Brasil. Em sua segunda participação em Mundiais, a Estrela Negra espera ao menos repetir o bom desempenho de quatro anos atrás. Para tanto, aposta na mescla da experiência de jogadores como Essien, do Chelsea, e da juventude de Dominic Adiyah, destaque da campanha vitoriosa no Mundial-sub 20 de 2009 e novo contratado do Milan.

Destaque: Essien (Chelsea-ING)
Técnico: Milovan Rajevac
Time base: Kingson; Inkoom, Pantsil e Jonathan Quartey; Tony Annan, Essien, Apiah, Muntari; Asamoah Gyan; Amoah e Erica Addo
Participações em Copa: 1
Melhor campanha: 13; (2006)


Classificada no último suspiro, Nigéria tenta recuperar hegemonia africana

A Nigéria sofreu até o último instante possível para se classificar para a quarta Copa do Mundo de sua história. Na última rodada das Eliminatórias, os nigerianos precisavam vencer o Quênia fora de casa e que a Tunísia perdesse do lanterna Moçambique. E a tal combinação de resultados aconteceu, garantindo as "Super Águias" no Mundial de 2010. Agora, a missão é mais ambiciosa: recuperar o prestígio mundial, já que foi passada para o segundo plano após as ascensões das seleções de Gana e da Costa do Marfim. Para isso, os nigerianos apostam em seu tridente ofensivo, formado pelos velozes Obinna e Martins e pelo experiente finalizador Kanu.

Destaque: Obafemi Martins (Wolfsburg-ALE)
Técnico: Shaibu Amodu
Time base: Enyeama; Chidi Odiah, Apam, Yobo e Taye Taiwo; John Obi Mikel, Olofinjana e Yussuf; Obinna, Martins e Kanu
Participações em Copas: 3
Melhor Campanha: Oitavas de final (1994 e 1998)


ÁSIA: Austrália* , Coreia do Norte, Coreia do Sul e Japão
* Disputou as eliminatórias pela Ásia

Agora ;asiática;, Austrália quer endurecer novamente

Surpreendente na Alemanha, para onde se classificou depois de eliminar o Uruguai da repescagem nas cobranças de pênalti, a seleção australiana está novamente garantida na Copa do Mundo. Agora como confederada asiática - a mudança se deveu em função dos fracos adversários na Oceania -, a equipe tenta endurecer como em 2006, quando caiu nas oitavas de final para a Itália.

Destaque: Lucas Neill (Everton-ING)
Técnico: Pim Verbeek
Time Base: Mark Schwarzer; Mark Milligan, Lucas Neil, Luke Wilkshire e Shane Stefanutto; Jason Culina, Nick Carle, Mark Bresciano e Harry Kewel; Josh Kennedy e Scott Mcdonald
Participações em Copas: 2
Melhor Campanha: 16; (2006)


Após 44 anos, Coreia do Norte volta à Copa para se equiparar à rival do Sul

Responsável por uma das principais zebras da Copa do Mundo de 1966, quando bateu a Itália e chegou a estar vencendo Portugal por 3 a 0 (levou a virada e perdeu por 5 a 3) nas quartas de final, a Coreia do Norte demorou 44 anos para voltar ao Mundial. Nesse período viu sua arquirrival Coreia do Sul crescer no cenário do futebol mundial e conquistar uma quarta colocação em 2002. Na luta para equiparar os feitos da rival, a Coreia do Norte apostará nos gols de Hong Yong Jo, artilheiro da equipe nas Eliminatórias com quatro gols.

Destaque: Hong Yong Jo (Rostov-RUS)
Técnico: Kim Jong-Hun
Time base: Myong Guk Ri, Jong Hyok Cha, Jun Ri, Nam Chol Pak e Kwang Chon Ri; Yun Nam Ji, Yong Hak An, In Guk Mun, e Tae Se Jong; Yong Jo Hong, e Chol Jin Pak
Participações em Copas: 1
Melhor colocação: 8; (1966)


Após brilho como anfitriã, Coreia do Sul tenta repetir o sucesso

Única seleção a passar invicta pelas Eliminatórias Asiáticas, a Coreia do Sul sonha em recuperar o destaque da Copa de 2002, quando dividiu o posto de país sede com o Japão e acabou com a quarta colocação. País asiático com mais tradição em Copas do Mundo, os sul-coreanos confiam na capacidade do técnico Huh Jung-Moo para novamente se sobressair, após o fiasco de 2006, na Alemanha, quando não passou da primeira fase.

Destaque: Park Ji-Sung (Manchester United-ING)
Técnico: Huh Jung-Moo
Time base: Woon Lee; Beom Oh, Young Cho, Jung Lee e Dong Kim; Jung Kim, Sung Ki, Chung Lee e Park Ji-Sung; Chu Park e Keun Lee
Participações em Copas: 7
Melhor campanha: 4; (2002)


Dono de campanhas discretas, Japão espera melhor sorte

A seleção japonesa tem se classificado em todas as edições da Copa do Mundo desde 1998, mas as campanhas não são mais do que discretas. Até mesmo a de 2002, quando jogava em casa e parou nas oitavas de final. Garantido na África do Sul com a segunda colocação do grupo - atrás da Austrália -, o time asiático torce para cair em uma chave menos complicada do que a de 2006, que teve como classificados o Brasil e justamente o rival da Oceania.

Destaque: Shunsuke Nakamura (Espanyol-ESP)
Técnico: Takeshi Okada
Time Base: Seigo Narazaki; Yuji Nakazawa; Marcus Tulio Tanaka e Atsuto Uchida; Yuki Abe, Hideo Hashimoto, Shunsuke Nakamura, Kengo Nakamura e Yasuyuki Konno; Keiji Tamada e Shinji Okazaki
Participações em Copas: 3
Melhor Campanha: 9; (2002)


OCEANIA

Nova Zelândia se prepara para passear na África do Sul

A Nova Zelândia já cumpriu sua principal meta na África do Sul: estar na Copa de 2010. Ao superar Bahrein na repescagem, os neozelandeses garantiram vaga para o segundo Mundial em sua história, repetindo o feito de 1982. Agora, apesar de terem um pouco de esperanças de vencer alguma partida de seu grupo, apenas o fato de estarem presentes na competição já satisfaz as pretensões do país da Oceania.

Destaque: Ryan Nelsen (Blackburn Rovers - ING)
Técnico: Ricki Herbert
Time base: Paston, Aaron Scott, Lockhead, Sigmund e Ryan Nelsen; Viceclich, Eliott, Tim Brown e Leo Bertos; Chris Killen e Smertz
Participações em Copas: 1
Melhor Campanha: Primeira fase (1982)

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