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Indicado a revelação do Brasileirão, Ganso é elogiado por Luxa

postado em 24/11/2009 13:40
Apesar da campanha modesta Campeonato Brasileiro, 12° colocação, com 48 pontos, o Santos ainda tem motivos para comemorar. Pelo menos, um jogador do clube em especial tem razão para isso. O meia Paulo Henrique Lima foi indicado nesta terça-feira, pela CBF, ao prêmio de revelação do torneio. Além de Ganso, Fernandinho (Barueri) e Giuliano (Internacional) também concorrem ao prêmio. Esta indicação reflete a boa temporada feita pelo camisa 10 santista. Pouco utilizado em 2008, tendo inclusive voltado aos Juniores (sub-20) do Peixe neste período, Paulo Henrique Lima deu a volta por cima neste ano e foi um dos responsáveis pela boa campanha da equipe no Paulistão, que culminou com o vice-campeonato estadual do time da Vila Belmiro. Por isso e pelas boas atuações que vem tendo durante todo o Brasileirão, Ganso tem sido constantemente elogiado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Porém, o treinador não deixa de cobrar para que o meia tenha uma melhora de rendimento ainda maior. "Estamos ensinando ele a jogar um pouco mais nas costas dos marcadores, sem deixar de combater lá atrás. O Paulo Henrique tem que se movimentar nas intermediárias, onde adversários tem dificuldades de marcá-lo", apontou. Além disso, Luxemburgo quer ver Paulo Henrique Lima buscando com mais afinco a definição das jogadas, aumentando a quantidade de gols marcados pela sua equipe. A revelação alvinegra balançou as redes adversárias por sete vezes na Série A do Brasileiro deste ano. "O Ganso tem que ser isso. Ele tem que ser o jogador diferente. Não pode ser aquele camisa 10 que apenas transfere a bola de lado. O Paulo tem que ser o '10' que vai fazer gol. Os grandes artilheiros do futebol usaram a camisa 10: Maradona, Zico, Pelé, entre outros. E o Paulo Henrique tem que passar a gostar de gol e deixar seus companheiros numa situação melhor", comentou. Para Luxa, Ganso tem condições de ser um dos melhores do mundo no futuro e usa um dos grandes nomes do futebol brasileiro nos últimos anos como exemplo para o meia santista. "Não adianta ele ficar com toquinho para um lado, para o outro. Tem que ser que nem o Rivaldo, que faz duas ou três jogadas, mas que são de riscos, sempre marcando o gol ou colocando o seu companheiro em condições de fazê-lo", finalizou.

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