postado em 25/11/2009 09:43
Depois de ouvir em vários estádios do Brasil o coro de "adeus, Dunga" entoado por milhares de torcedores, o técnico da seleção nacional, agora, respira ares de tranquilidade, algo raro para quem ocupa um dos cargos mais cobiçados do país.
Satisfeito com o rendimento do time verde e amarelo em 2009, Dunga não se mostrou preocupado com as cobranças que certamente virão na próxima temporada, antes, durante e depois da Copa do Mundo da África do Sul, caso o Brasil não corresponda às expectativas dos mais de 185 milhões de 'técnicos' espalhandos do Oiapoque ao Chuí.
"Quanto maior o desafio, mais eu me entrego, e quanto mais pedras no meu caminho, mais eu junto para fazer a minha montanha", filosofou o ex-volante, em entrevista coletiva após o anúncio dos finalistas do prêmio que definirá os melhores jogadores em cada posição do Brasileirão.
O treinador garantiu que não alterará em nada a linha de trabalho colocada em prática há três anos e meio, quando assumiu o desafio de encarar a carreira de treinador começando justamente pela seleção brasileira, em substituição a Carlos Alberto Parreira. E se mostrou pronto para as novas cobranças.
"As cobranças são normais, principalmente em cima de quem não tinha outra experiência como treinador, mas eu sempre digo: não adianta criticar uma casa antes dela estar construída. Esperem ficar prontas para dizer se é bonita, feia ou se vai cair", aconselhou.
"A gente vai dar continuidade ao trabalho e, como só teremos mais um amistoso (em março), vamos esperar chegar mais perto para ver as condições dos jogadores. Vamos observar de perto e ver e se será necessário trazer outros para observar", concluiu.